O preço
do produto tem o limite máximo de funcionalidade, dependendo da
aceitação do consumidor em pagar ou não. Para o empresário, o
preço deve ser o suficiente para pagar os custos e despesas e ainda
gerar lucro, fazendo com que todo o investimento tenha valido a pena.
Se o preço do produto ou serviço é abaixado, o custo e as despesas correspondentes vão aumentar e o lucro ou vai cair, ou nem haverá; em contrapartida, se o preço for aumentado e houver consumo, o custo se manterá e o lucro crescerá ou passará a existir.
Se o preço do produto ou serviço é abaixado, o custo e as despesas correspondentes vão aumentar e o lucro ou vai cair, ou nem haverá; em contrapartida, se o preço for aumentado e houver consumo, o custo se manterá e o lucro crescerá ou passará a existir.
Usando o
petróleo como exemplo de produto confrontar a seguinte situação: o
produto é um recurso natural escasso. À medida que é utilizada, a
sua matéria-prima diminui e em decorrência, o custo para a sua
obtenção aumenta. Logo, há a necessidade de novos investimentos
para obter o mesmo petróleo – como ocorreu com a Petrobras na
exploração de petróleo no pré-sal. Há pressão para novos
investimentos que contribuam para a minimização dos custos totais
de produção.
É lógico
que se o custo do petróleo aumenta o gasto com o abastecimento de
gasolina também tende a ser aumentado ao consumidor e por
consequência, para que as vendas de carros não caiam, as montadoras
são pressionadas a desenvolver veículos mais econômicos e
eficientes. São por essa razão que são fabricados carros movidos
a gás, casas com telhas que armazenam energia solar, chuveiros a gás
entre outros.
Outro
investimento é na utilização de subprodutos (como o gás do
petróleo) para reduzir a matéria-prima natural e escassa. Se o
preço do barril de petróleo começasse a cair exponencialmente e
permanentemente seria inviável tanto investimento em novas fontes
renováveis de energia natural, pelo menos sobre a ótica financeira
e econômica. Afinal, o motivo por de trás de todos os investimentos
é o lucro.
Qualquer
produto tem um custo de produção para a empresa que o fabrica e
custos gerais por onde o produto transitará. O plástico gera gastos
para ser fabricado e, após ser descartado fica no meio ambiente por
muito tempo até ser completamente decomposto. Isso gera uma série
de custos que a administração pública tem que tomar com
reciclagem, limpeza de rios e do solo entre outros gastos.
Isso tem
tanta influência no mercado que faz com as empresas além do lucro
se preocupem também com a sustentabilidade, as boas práticas de
governança corporativa e tudo o que agrega de valor positivo à
comunidade onde está instalada. Entra aqui mais uma vez a
contabilidade apresentando informações: com o Balanço Social.
Qual o
custo do tabaco? E dos cigarros? Para a empresa que os fabrica ou
mesmo o supermercado que os vende os custos são calculados
contabilmente e no caso de sociedades de capital aberto, os balanços
além de serem criados (o que é obrigação de toda empresa) são
divulgados a toda sociedade. Há a opção, ainda, de serem
acompanhados por demonstrações complementares, a fim de mostrar os
pontos sociais e financeiros positivos da produção – empregos,
geração de renda e lucro aos acionistas.
Mas não
são apenas esses agentes que arcam com custos. Há o custo com a
saúde pública: o fumante sofre de problemas devido ao consumo e nem
todos os que fumam tem condições de financiar um plano de saúde
particular. E como resultado, o Sistema Único de Saúde – SUS –
acaba pagando a conta dos tratamentos.
É por tal
razão que os comerciais de cigarros foram proibidos no País, além
se serem cobrado dessas empresas imposto com alíquotas mais
elevadas. É a forma de o governo evitar mais gastos com a Saúde.
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