Como já
foi bem discutido sobre o valor agregado só resta-nos complementar
com algumas observações de Thais Cardoso dos Santos (2005)
referentes à informação que se torna disponível ao investidor
para a tomada de decisões:
Como
indicador de desempenho tem sido de grande utilidade para uma melhor
avaliação da empresa, sendo um comparativo com o lucro contábil
para que a organização possa medir sua real criação de valor, e
satisfazer as necessidades dos acionistas. Pode ser utilizado como
indicador possibilitando à organização a análise de avaliar o
retorno do investimento sobre os recursos disponíveis. O acionista
é o principal interessado em avaliar estes resultados para que sua
participação possa crescer e novos investimentos sejam atraídos
pela organização. A participação de todos na organização é de
vital importância para que a organização tenha um objetivo único
e focado no esforço de todos. Isso possibilita à organização e
aos administradores financeiros uma melhor gestão dos resultados, e
condições de colocar suas metas em ação, melhorando seu
relacionamento com os acionistas. Nãos e esquecendo também do
relacionamento com os funcionários em geral que são uma peça
importante para a empresa, isto possibilita avaliações constantes e
precisas para que a criação de valor esteja definida e um objetivo
conjunto (Symnetics - Business Transformation 2003).
Por tantas
razoes não é de se espantar que o Valor Econômico Agregado venha
com o tempo sendo cada vez mais utilizado pela controladoria, fato
que demonstra que a contabilidade tradicional no que tange ao serviço
de geração de informações deve se atualizar caso não queira
ficar defasada por completo neste mundo tão globalizado econômica e
socialmente.
Mas o
valor econômico agregado não é a única ferramenta de verificação
de valor nos meios corporativos. Citemos por exemplo o Market Value
Added – MVA, que demonstra o valor de mercado que a empresa
investiu para alcançar um determinado valor. Segundo Santos (2005),
enquanto o Valor Econômico mostra o resultado de valor após a
retirada do custo do investimento, o MVA “serve como parâmetro
para o outro, pois a criação de riqueza não é determinada pelo
valor de mercado, mas pela diferença entre o valor de mercado e o
capital que foi investido na empresa”. A fórmula do MVA neste
contexto é a seguinte:
Assim
sendo, o MVA resumidamente tem este conceito, segundo Santos (2005):
Este
é uma medida definida de criação de riqueza, sendo a diferença
entre e a saída de caixa, nisto determinamos o montante acumulado
que a empresa valoriza para o acionista. É uma medida boa de
desempenho para os gerentes financeiros, para a avaliação de
mercado, determinando eficácia dos gerentes financeiros ao
utilizarem os recursos escassos que tinham em seu controle (T. C.
SANTOS 2005).
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