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quinta-feira, 14 de abril de 2016

O que é Linux - Parte 2: mitos e vantagens


Fama negativa do Linux


O Linux adota a GPL ­ O que significa entre outras coisas, que todos podem Utilizá-la, Distribuí-la e modificá-la, desde é claro que tenham conhecimento. Cabe aqui um destaque: se o sistema é aberto, milhares de pessoas todos os dias tem acesso aos seus pontos fortes e fracos e como quem usa geralmente é defensor da ideologia do software livre, utilizam seus conhecimentos para melhorá-lo, o que faz com que as correções sejam muito mais rápidas.

E como disse, Linux é sinônimo de liberdade, ou seja, qualquer um com conhecimentos em programação pode pegar uma ISO e modificá-la, desde é claro que Dê os créditos ao primeiro criador. Isso faz com que haja uma distro para cada tipo de usuário, necessidade, gosto, tipo de atividade e isso pode eventualmente deixar um iniciante no mundo Linux mais perdido que o cachorro que caiu do caminhão da mudança. Soma-se a isso o fato de que no início do seu desenvolvimento o Linux não era muito amigável. Daí a fama de ser um sistema de nerd.

Embora o Linux é um ambiente seguro, moderno e principalmente estável para desktops e servidores tanto pelo fator citado como também pela sua estrutura de arquivos, para a maior parte do povo é algo estranho. Pense: não há marketing, nem vem por padrão nos computadores quando os compramos. E quando vem, vem sistemas defasados que só acabam por afastar o usuário ainda mais. Assim que Linus Torvalds disponibilizou o Linux, ele disponibilizava o Kernel junto com alguns utilitários básicos.

O usuário tinha que procurar até encontrar os outros programas, o que é muito diferente de hoje em dia quando um simples CD de instalação do Ubuntu por exemplo já vem com uma gama de ferramentas. Imagina naquela época o sujeito ter que compilar o sistema na unha sendo que seria mais fácil somente adquirir uma cópia pirata do Windows.

As distribuições de GNU/Linux começaram a ter maior popularidade a partir da segunda metade da década de 1990, como uma fuga para os sistemas operacionais Microsoft Windows e Mac OS por parte daqueles usuários que cansaram de se acomodar. É, repito: acomodar! Diga a verdade: quantas pessoas você conhece que lhe dizem: “ah, mas o Linux é difícil” e você, educadamente pergunta: já usou alguma distro? “Nunca” é o que lhe respondem.

Outros mais briguentos vão lhe perguntar: mas se é de graça (é, a maioria das distros são de graça), por que o Windows ainda é mais usado? Resposta simples e objetiva é acomodação. O ser humano tempo característica ficar num lugar que lhe traga segurança, agora pense numa pessoa “nerd”, o tipo “sabe tudo e mais um pouco de informática”, aquele que conhece o Windows de trás pra frente... o que esse tipo faria ao encarar um terminal do Ubuntu? O que faria ao ter que formatar uma partição do sico para o sistema de arquivos Ext4? Veria que embora no Windows seja o tal, no Linux é um Zé Ninguém que terá que quase aprender tudo novamente.

É graças as distros mais populares como o Ubuntu (que muitos usuários avançados torcem o nariz) que o Sistema começou a se popularizar no mercado de desktops (e digo desktops porque nos servidores o domínio é Linux, pela estabilidade, segurança e economia). Hoje em dia, um Sistema Operacional criado sobre o kernel Linux é uma coleção de softwares (livres ou não, proprietários ou não, de código aberto ou não, gratuitos ou não) criados por organizações ao redor do mundo tão ou até mais fácil que o Windows.

 

Trabalhar com Linux traz muito aprendizado


Inicialmente, o kernel Linux foi desenvolvido como um hobby por Torvalds, que na época ainda era um estudante e com o objetivo de desenvolver seu próprio sistema operacional “Unix­like” que rodasse em processadores Intel 80386. Estudou o Minix do famoso acadêmico Andrew Tanenbaum, mas não ficou satisfeito com a arquitetura deste e resolveu criar o seu próprio sistema. O projeto Linux foi publicamente lançado em 1991 numa famosa mensagem para a Usenet.

Uma curiosidade é que ele não patenteou o nome Linux, a sua criação. E isso lhe rendeu muito problema posteriormente: uma empresa alegou ter a patente do nome e processou Linus. No final, a comunidade precisou injetar dinheiro para pagar um advogado para poder provar que Torvalds fora o criador. Depois disso ele patentou o nome Linux e deu a sua propriedade à comunidade, para que nunca mais fosse usado de forma errada.

Agora falando por mim mesmo, sou um usuário doméstico de computador, uso para atividades de rotina (suíte de escritório, ver filmes, ouvir músicas) e até o ano de 2014 tinha uma imagem totalmente deturpada sobre o Linux. Quando fiz informática, quase no século e milênio passado (literalmente falando) o professor disse que “Windows era u sistema que trabalhava com janelas”. Aí eu pensei, se Windows trabalha com janelas (diga isso ao Windows 8), como seria um que não trabalha com janelas? Em 2014 quando tentei passar uma Bíblia em PDF para o Microsof Word me deparei com travamentos constantes, tanto do programa editor de textos quanto do próprio Windows. Foi aí que li algo sobre um Tal LibreOffice, sistema concorrente livre e gratuito.

E pesquisando mais li sobre o Ubuntu, é uma distro Linux. Na época pensei: se tivesse mais um HD faria cópia de meus arquivos e formataria só para ver como é esse tal Ubuntu. E qual foi minha surpresa: era possível TESTAR O SISTEMA SEM INSTALAR NADA, ABSOLUTAMENTE NADA, NO MEU HD! Testei, de início não gostei muito, mas após uma sema, com os codecs baixados, plugins funcionando e com mais pesquisas vi que aquilo era o que eu queria. Tá, mas e se eu precisasse do Windows e além disso, não tinha disco para fazer backup. O que faria? Foi quando li que DAVA PARA INSTALAR O UBUNTU AO LADO DO WINDOWS!

Aquilo foi muito show! Com esses quase dois anos de uso aprendi muito mais em informática do que toda minha vida usando Windows. Nunca no Windows poderia usar um sistema de arquivos Ext4, ou usar sem antivírus então. Um mundo novo se abriu.

O que você ganha ao usar Linux

 

  • Segurança: O Linux possui imunidade quase que total contra vírus, o sistema é desenvolvido e atualizado por voluntários do mundo inteiro, e o fato do software estar instalado em um número bem menor de máquinas, diminui a vulnerabilidade do mesmo. Já o Windows, responsável por quase que 95% do mercado, possui uma infinidade de ameaças virtuais. 
  • Preço: O Linux é baseado em um software livre, sendo desnecessário qualquer desembolso do cliente para instalar o sistema em sua máquina. Já para instalar o Windows, é necessário desembolsar no mínimo 100 € / R$ 300 para comprar a versão mais simples. 
  • Alto desempenho: O sistema Linux funciona muito bem em todos os computadores, inclusive em máquinas que possuem o hardware antigo. Basta escolher uma distribuição mais leve, como o Lubuntu e Xubuntu. Já o Windows atual, não se adequa a computadores antigos, e exige muito mais do hardware do computador. Um Windows 7 para rodar bem precisa de pelo menos 2gb de memória RAM. 
  • Instalação: O processo de instalação do Linux é um pouco mais complicado DEPENDENDO DA DISTRIBUIÇÃO, do que a instalação do Windows, dificilmente iniciantes conseguem instalar sem o auxílio de um técnico. No meu caso, a instalação do Ubuntu levou meia hora, contra 1,5 horas do Windows, e mais as atualizações SP1. Windows ainda precisa formatar a máquina, ao passo que a maioria Linux pode ser instalada em dual boot. 
  • Quantidade de apps: Não existem muitas apps de qualidade para o Linux, sendo que existe uma enorme carência de programas para certas áreas. Já o Windows conta com uma infinidade de aplicativos que são atualizados constantemente, embora muitos sejam pagos e maiores (em questão de espaço, e não de funcionalidade em relação aos do Linux). Mas para quase todos os programas existe um no Linux tão bom quanto. Agora, quem vem com mais programas instalados? Um Windows após instalar deve instalar os drivers (placa de vídeo, impressora), ao passo que nos Linux vem pré-instalados. Um Ubuntu vem com o LibreOffice instalado, o Windows não vem como o MS Office, se quiser, pirateie ou compre. 
  • Jogos:Para os apreciadores de jogos para computador, possuir um sistema Linux não é recomendado na maioria das vezes e isso NÃO é culpa do Linux em si, mas dos fabricantes, que não fazem drivers para seus jogos em plataformas diferentes do Windows. Praticamente nenhum jogo é criado para rodar nessa plataforma, com exceção dos disponibilizados via Steam. Já o Windows conta com uma infinidade de jogos disponíveis para instalação, os melhores jogos saem com versões disponíveis para o sistema da Microsoft. Não é nada que não seja resolvido usando um Play On Linux ou Wine. 
  • Suporte técnico: O sistema Linux por vezes pode apresentar alguns bugs ou problemas com aplicativos, cabendo ao usuário pesquisar para resolver o problema nas suas muitas comunidades e fóruns. Já o Windows, possui uma equipe de profissionais disponível 24 horas para atender qualquer problema com o sistema. NO ENTANTO, ISSO FUNCIONA APENAS PARA QUEM TEM UMA LICENÇA ORIGINAL DA MICROSOFT, ou seja, se seu Windows é pirata (pelo menos 85% dos computadores no Brasil tem um pirata), não adianta recorrer ao suporte. 
  • Customização: no Linux é possível mexer em quase tudo, No windows você depende da boa vontade do desenvolvedor. 
  • Live CD e Live Pendrive: No Linux é possível testar o sistema sem instalar nada no HD, totalmente de graça. Já no Windows, só formatando e instalando.
  • Credibilidade: os maiores super computadores do mundo usam Linux, o mais poderoso (da China, com 32 mil processadores) roda Ubuntu, bem como os computadores que controlam o satélite que está explorando a superfície de Marte. O Debian é o Linux que controla a estação espacial da NASA. A própria Microsoft usa Linux para compilar o Windows, é fazem o Windows usando Linux. Windows só é popular em Desktop, em servidores o domínio é Linux. A Microsoft só inventou essa de atualização gratuita do Windows 10 para não perder espaço no mercado Chinês, onde foi banida dos computadores governamentais e substituída pelo Ubuntu. 
  • Instalação de programas: Muitas distribuições vem com uma CENTRAL DE PROGRAMAS, onde você escolhe o que quer e manda instalar. No Windows, tem que recorrer ao Google, Baixaki, Superdowlods etc, muitas vezes, cheios de vírus. 
  • Liberdade: Mesmo comprando uma licença Windows, você não é dono do programa, apenas detém direito de uso para você e mais ninguém. É proibido, por exemplo, ao comprar o Office, você é obrigado a comprar o conjunto e instalar o conjunto. Se trocar o processador, deverá adquirir outra licença. Para Linux não: é livre, você pode baixar, instalara, modificar e distribuir para quantas pessoas quiser e não vai pagar nada por isso! 

O que é Linux? - Parte 1

 

Você sabe o que é Linux?

Olá leitores do Blog Essenziale! Estamos mais uma vez aqui com uma postagem sobre informática e tecnologia e para hoje pareceu-me bom esclarecer um assunto que realmente pouca gente sabe: o Linux.
Para começo de conversa, fiz algumas postagens de como instalar uma distribuição Linux numa máquina virtual ou apresentando características de alguns sistemas, mas me perguntaram o que seria esse Linux e até mesmo o que é uma distro. Entendo que para alguém que vem do Windows, só sabe mexer com Windows e acredita que no mundo só existem Windows e Mac o Linux é algo difícil de entender.
Para começar vamos direto a resposta da pergunta sobre o conceito de Linux. Para efeito de comparação trago aqui a definição da Wikipédia, até por causa de sua péssima fama:

 
“Linux é um termo comumente utilizado para se referir a sistemas operativos (português europeu) ou sistemas operacionais (português brasileiro) que utilizam o kernel Linux. O núcleo Linux foi desenvolvido pelo programador finlandês Linus Torvalds, inspirado no sistema Minix. O seu código fonte está disponível sob a licença GPL (versão 2) para que qualquer pessoa o possa utilizar, estudar, modificar e distribuir livremente de acordo com os termos da licença. A Free Software Foundation e seus colaboradores usam o nome GNU/Linux para descrever o sistema operacional, o que tem gerado controvérsias”.

 
E o que posso dizer sobre a definição apresentada pela Wikipédia? Posso concluir que a Wikipédia está ERRADA. Ali diz que o Linux é um termo para se referir a sistemas operacionais que utilizam o núcleo Linux, o que é incorreto uma vez que o Linux em si é o kernel, o não o sistema em si. O Linux é apenas o Kernel do sistema, isto é, o núcleo do sistema operacional, que é onde o sistema é construído. De maneira fácil para se entender, você pode entender que o Linux é o motor do carro e o sistema operacional é o carro completo.

 

E o que é o kernel?


E daí você me pergunta, o que é este tal kernel? Farei outra postagem mais detalhada sobre o assunto mas, de forma mais sintética, imagine um computador como sendo uma fusão de duas grandes partes (software e hardware): Quando você liga a sua máquina a primeira coisa a ser carregada é toda a parte física da máquina, eletrizada (ventoinha, processador, placa-mãe, pentes de memória, fonte, placa gráfica), e ao ser ligada, um programa da placa-mãe é inicializada, isto é, o Bios.
Quando você formata um computador que tem um sistema que não funciona o que você faz? Insere uma mídia com a imagem do sistema bootável e altera a ordem do Setup do Bios, isto é, numa função do Bios chamada boot você informa qual dispositivo deve ser buscado pois tem os arquivos necessários para o arranque.
Beleza, você diz ao computador onde está o arquivo com a Imagem do Sistema Operacional (ISO) para começar a instalação e por sua vez, a máquina vai buscar os arquivos que farão a LIGAÇÃO DA PARTE FÍSICA OS SOFTWARES. Disso temos que a segunda parte do computador, isto é, a sua parte lógica ou softwares, apresentam divisão também: a primeira parte a ser carregada do sistema operacional, que é o núcleo do sistema, ou kernel, e mais acima, as aplicações.
Lembro que quando fiz meu curso básico de informática o professor informou que o sistema operacional é o programa mais importante que existe num computador, tando que é chamado de sistema operacional, ao passo que os demais (aqueles que você pode instalar e desinstalar) são chamados de aplicativos) e isso não está muito certo.
Se parar para pensar o que é um sistema operacional? Vem a ser um conjunto de aplicações para desempenhar determinada tarefa, não é? Vamos supor o Windows por exemplo: a ISO do Windows 7 tem algo em torno de 4,7 GB e agora venho e lhe pergunto o que é o sistema operacional, ou seja, que partes dele são Windows 7 e que partes não o são? Você olha a parte de baixo e vê aquela barra de tarefas, ou usa o botão do Windows para ativar os efeitos do Aero, ou ainda navega por pastas usando o Windows Explorer.
Essas funções são aplicações ou parte integrante do sistema operacional? Se disse que são aplicações acertou! Agora tire essas funções do Windows 7 (como se a Microsoft permitisse isso...), e veja se consegue trabalhar. Não vai conseguir acessar seus arquivos e nem seus programas. Como poderia acessar a sua pasta de usuário ou a pasta “meu computador” sem um atalho ou mesmo sem uma lugar para clicar? Então você responde “é sistema operacional”, mas lhe digo: a é, então O Windows 8 veio com um sistema operacional faltando pedaço, pois aquele lé não tinha o menu iniciar.
Respondendo, o sistema operacional é o conjunto de aplicações para o desempenho de uma ou várias tarefas. Como poderia a Microsoft vender um sistema em que o usuário não teria como acessar os seus próprios arquivos? Mas ao mesmo tempo, se a empresa permitisse a exclusão de algumas funções e deixasse você trocar por outras (é claro, por exemplo falando do Windows Explorer, remover esse sistema gerenciador de arquivos somente após ter instalado outro), continuaria funcionando. Ou seja, chamamos de sistema operacional o conjunto que veio nativo na ISO.
Agora imagine a situação: você liga seu computador com Windows 7 e a coisa finge que vai carregar mas fica numa tela preta com o texto informando que não possível o carregamento porque há arquivo corrompido na pasta System32. O que é isso? Calma, o que a máquina diz na verdade é que o boot do bios não conseguiu encontrar os arquivos que formam o núcleo do seu sistema operacional, ou seja, o kernel, para fazer a ligação entre a máquina física e os programas.
Se você acessar agora a pasta que está na unidade C:, do diretório do Windows, na pasta System32 encontrará muitos arquivos que não abrem mas que se excluídos o seu sistema irá parar de funcionar. Apenas para informação, é lá onde os vírus se estabelecem durante uma infecção.
Tá certo, mas não estamos falando do núcleo Linux? É, da mesma forma: as distribuições Linux são na verdade sistemas operacionais (ou seja, um conjunto de aplicações) construídos tendo por base o núcleo de arquivos criado pelo Finlandes Linux Torvalds. O que os leigos chamam de Linux são na verdade distribuições (distros, na forma abreviada), sendo que devemos chamar estas distros pelos seus respectivos nomes: Ubuntu, Debian, Linux Mint, Arch Linux, Gentoo, Fedora, CentOS, Manjaro, Mageia, OpenSUSE e milhares de outras.

 

Criação do Linux


Quando uma pessoa que não entende do assunto fala em Linux geralmente, pra não dizer sempre, ela induz em sua mente que Linux é ao mesmo tempo um Sistema Operacional e um Núcleo. O Kernel Linux propriamente dito foi criado em 1991 pelo programador Linus Torvalds e hoje em dia o Linux é mantido por desenvolvedores de todo o mundo, desde os desenvolvedores individuais até empresas como a IBM, HP, Canonical (desenvolvedora do Ubuntu). Mas cabe as pessoas que sabem da diferença sempre alertar que Linux não é o sistema operacional, então quando ouvir alguém dizendo que está pensando em instalar um Linux corrija, pois o que a pessoa quer fazer é instalar uma distro com kernel Linux.
E mais ainda, quando alguém disser que Linux não presta, que é mal feito ou que ninguém usa, informe que há milhares de distribuições construídas sob a licença GNU/Linux e cada uma tem foco num tipo de usuário. Assim, se a pessoa veio do Windows e não se adaptou ao Gentoo (uma distribuição MUITO DISFÍCIL) não é por causa do Gentoo em si, mas por culpa dela não ter procurado uma que fosse de acordo com o seu perfil.

Empresas por detrás do Linux


Foi núcleo em questão desenvolvido pelo finlandês Linus Torvalds foi inspirado no sistema Minix. O seu código fonte está disponível sob licença GPL para qualquer pessoa que utilizar, estudar, modificar e distribuir de acordo com os termos da licença.
Nisso temos uma grande diferença com os sistemas da Apple e da Microsoft: no mundo Linux você tem total acesso ao núcleo do sistema, seu código fonte, tanto para estudá-lo quanto para melhorá-lo. Inicialmente desenvolvido e utilizado por grupos de entusiastas em computadores pessoais, o Linux passou a ter a colaboração de grandes empresas, como a IBM, Sun Microsystems, Hewlett-Packard (HP), Red Hat, Novell, Oracle, Google, Mandriva e a Canonical.
Entre estas empresas destacamos a Red Hat, desenvolvedora de uma das poucas distros comerciais (pagas), que é o Red Hat Enterprice, mas que criou sisitemas operacionais gratuitos – Fedora e CentOS, sendo este último mais utilizado em servidores.
A Mandriva, empresa francesa que criou a sua versão de distro, o Mandriva, mas que após muitos anos veio a acabar, mas como no mundo livre quem faz as coisas acontecer muitas vezes é a comunidade de usuários, estes criaram uma distro baseada no Mandriva: o Mageia. Mas ainda é comum ao comprar um computador fraco (netbook) este vir de fábrica (sistema embarcado) com um Mandriva totalmente desatualizado.
Não poderíamos deixar de lado dois ícones de tecnologia: a Canonical e a Google. A primeira é a desenvolvedora do Ubuntu, uma distro focada no usuário final, assim, é feita de modo mais intuitivo possível e tem até a sua própria interface gráfica (o Unity). A empresa tem como estratégia fazer com que o Ubuntu seja a distro mais usada no mundo e segundo dados da empresa, cerca de 25 milhões de pessoas no mundo usam o sistema (isto apenas das que estão cadastradas em serviços do Ubuntu e que baixaram a ISO). Também é primeira distro a ter uma versão para o mercado mobile.
Para quem se interesse indico que pesquise sobre a Canonical e seu criador. Afinal de contas não é toda empresa que é criada com o capital de um entusiasta de software livre milionário que já foi até ao espaço como turista espacial.
A Google, por sua vez é desenvolvedora do sistema operacional Linux para smartfones, é estou falando do Android. Para tudo! E androide é Linux?! Com certeza que sim! Então lhe pergunto: qual o sistema operacional mais usado no mundo? Windows? Errado. Imaginemos que existam cerca de 2 bilhões de computadores em todo o mundo e que 90% destes utilizem Windows. Teríamos então 1,6 milhão de Windows. Tá, e quantos smartfones existem? Cerca de 6 bilhões. Pronto, qual o sistema mais usado no mundo, levando em conta que Android é uma distro Linux? Preciso perguntar? E aliado a isso, a Google desenvolveu uma distro Linux para computadores, o ChromeOS.
E se insiste em dizer que Linux não é nada, pergunto: dos 100 maiores supercomputadores do mundo, quantos usam Windows Server?