O sistema
GECON é um modelo gerencial de administração baseado em resultados
econômicos, contemplando o sistema de gestão e o sistema de
informação que integrados objetivam a eficácia empresarial.
O sistema
de gestão envolve os aspectos de planejamento, execução e controle
das atividades, sendo estruturado com base na missão da empresa,
crenças e valores e busca excelência empresarial e otimização do
desempenho econômico da empresa. O sistema de informação envolve
os aspectos informativos, ou seja, ferramentas que auxiliem no
processo de tomada de decisão, abrangendo diversos módulos, como
vendas, investimentos, finanças, estocagem, etc. O sistema de
informação permite que os resultados gerados sejam avaliados e
também as áreas organizacionais através da avaliação de
desempenho, aonde é possível a identificação de variações e
mostra as verdadeiras causas de desvios.
O objetivo
da GECON é a otimização dos resultados por meio de melhorias de
produtividade e eficiência operacionais. O GECON adota alguns
princípios:
-
A eficácia das áreas promove a eficácia da empresa;
-
As áreas só sofrem responsabilidade sobre eventos que realmente tenham responsabilidade, nada é transferível para outras áreas, inclusive os resultados de decisões financeiras tomadas por gestores operacionais são imputados a sua área respectiva;
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A avaliação das áreas é resultados não só de custos, mas também e receitas geradas.
Sendo
assim, os conceitos de gestão econômica são distribuídos e
incorporados por decisão e ação em todas as áreas da empresa,
dentro de uma visão de corresponsabilidade.
Com as
mudanças no cenário mundial é exigida dos gestores uma visão
total do sistema que envolve as organizações empresariais. O
Sistema GECON promove uma maior transparência e maior envolvimento
de todas as áreas e gestores, que são avaliados por sua
contribuição efetiva e com a grande transparência de processos
eles possuem uma visão clara do que vem ocorrendo, agilizando o
processo decisório e de ação, caso necessário, já que com a
monitoração eficaz também é possível minimizar riscos. Tendo,
portanto, como finalidade a identificação, mensuração, informação
e decisão sobre os eventos econômicos.
O sistema
GECON objetiva, a confiabilidade e oportunidade, propiciando maior
nível de delegação de autoridade sem perda de controle, além
disso, busca estimular a criatividade dos gestores e seu envolvimento
efetivo.
A proposta
é que a empresa seja analisada como um sistema organizacional que
exerce atividade econômica, não sendo relevante a forma jurídica
como se constitui, tão pouco com a natureza dos benefícios gerados.
A diferente ideia de sistema tem ajudado a compreensão de vários
assuntos no âmbito de organizações empresariais, isso vale também
sobre a sua definição. Sistemas são conjuntos de elementos
interdependentes, cada um com seu desenvolvimento de função, para
atingir os objetivos do todo, justificando a união de suas partes.
Os
sistemas em relação a sua capacidade de interação podem ser
abertos ou fechados, onde os abertos são capazes de interagir com o
meio ambiente e os fechados não. Em relação a sua capacidade de
alterar suas características por consequência de realização de
atividades podem ser: estáticas, aonde não realizam atividades,
portanto não sofrem modificações; dinâmicas, tem suas
características alteradas de acordo com realização de atividades,
internas ou em consequência de seu ambiente, e homeostáticas, são
considerados estáticos em relação ao ambiente externo, mas
dinâmicos quanto ao seu funcionamento.
A
continuidade, a sobrevivência, o crescimento e o desenvolvimento de
uma organização estão na sua capacidade de interagir com o
ambiente em que está inserida. A organização sofre influência
externa, e influencia o ambiente em que faz parte. Muitas das
influências externas não podem ser previstas ou controladas. Sob o
enfoque da teoria dos sistemas, as organizações caracterizam-se
como um sistema aberto e dinâmico, onde o sistema é visto como um
conjunto de elementos interdependentes que, interagem entre si, com
determinados objetivos e efetuam determinadas funções. Como um
sistema aberto a empresa está constantemente interagindo com o
ambiente e como sistema dinâmico realiza atividades que a mantém em
constante mutação.
O ambiente
externo é um conjunto de entidades que direta ou indiretamente
impactam ou são impactados pela atuação da empresa, constando os
ambientes remotos e próximos. Um ambiente remoto é composto de
entidades que embora possa não se relacionar diretamente, possuem
autoridade, domínio, ou influência para definir variáveis, uns
exemplos claros são governo e entidades regulatórias. O ambiente
próximo e composto de entidades que atuam e competem tais como
fornecedores, concorrentes e os próprios clientes. Segmento é
definido como um conjunto de atividades que constituem determinados
estágios de ciclo econômico, que inicia desde a obtenção de
insumos até o consumo final dos produtos ou serviços gerados. A
adaptabilidade ao ambiente externo e ao qual está inserida,
autocontrole para manter dentro do limite normal algumas variáveis e
informação são aspectos que precisam ser analisados e aplicados
objetivando o pressuposto da continuidade e durabilidade da empresa.
A Missão
caracteriza a verdadeira razão de existência da empresa, assumindo
papel permanente e direcionando seu modo de ação, que devem fluir
independente de condições ambientais do momento e também de
condições internas. Os objetivos da empresa devem ser formulados de
acordo com a sua missão, visando orientar a sua atuação. Os
objetivos sociais e econômicos da empresa devem ser conciliados,
pois se tratam do equilíbrio que a empresa necessita na sua
estrutura. A organização é composta de vários subsistemas do
sistema principal, cada um tem suas características próprias, porém
de forma se relacionar na constituição de um todo, e com objetivos
ou uma razão que integra e justifica a reunião de suas partes.
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Subsistema institucional: crenças, valores e expectativas dos proprietários da empresa que se convertem em diretrizes e norteiam o comportamento diante do ambiente externo.
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Subsistema físico: elementos materiais da empresa, imóveis, instalações, máquinas, veículos, etc.
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Subsistema social: elementos humanos da empresa e suas características próprias.
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Subsistema organizacional: como são agrupadas as atividades da empresa (departamentalização).
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Subsistema de gestão: orienta a realização das atividades da empresa a seus propósitos, ou seja, a dinâmica do sistema. Planejamento, execução e controle das atividades empresariais.
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Subsistema de informação: processamento e geração de informações.
De acordo
com a GECON, o modelo de gestão deve explicitar todas as regras
básicas ou diretrizes principais para gestão da empresa, para que
cumpra a missão para a qual foi constituída. O processo de gestão
configura-se com base nas definições do modelo de gestão da
empresa, procurando assegurar que as decisões conduzam para a missão
pela qual foi criada.
A eficácia
empresarial se caracteriza pelo grau de atendimento da missão do
negócio e garantia de continuidade da entidade. Entende-se por
eficácia a capacidade gerencial de “fazer com que as coisas sejam
realizadas”, ou atingir os resultados planejados.
Na
eficácia entende-se também que não é simplesmente atingir ou não
um objetivo, mas a visão de diferentes graus de atendimento. Em se
tratando de alcance da eficácia do sistema empresa e de cada uma de
suas partes implicam em levar em consideração requisitos
fundamentais, como produtividade, eficiência, satisfação,
adaptabilidade do processo decisório e desenvolvimento.
Diversos
autores apresentam a sua visão sobre eficácia empresarial. Gibson
(ET al.1988:77) define eficácia como sendo o grau que as
organizações atingem a sua missão, metas e objetivos, dentro de
seus recursos.
O
resultado econômico constitui a melhor maneira de mensurar a
eficácia empresarial, com o objetivo de conduzi-la a melhores níveis
adequando a realidade da empresa. Se uma empresa é eficiente, este
ponto estará refletido no lucro de forma positiva, o mesmo acontece
se a mesma satisfizer seus clientes, ou tiver uma posição vantajosa
no mercado, e assim também com os demais índices. No entanto, o
lucro não é o contábil, o ortodoxo segundo a legislação ou
normas contábeis, mas sim o lucro econômico, medido através de um
sistema de mensuração que realmente espelhe o patrimônio econômico
empresarial e suas mutações.
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