A
contabilidade não é uma ciência exata, ela é uma ciência
social, pois a
ação humana que gera e modifica o fenômeno patrimonial. Toda vida,
a contabilidade utiliza os métodos quantitativos (matemática e
estatística) como sua principal ferramenta.
Uma
delas são os números:
não se pode falar em contabilidade, mesmo que rudimentar, sem a
invenção da escrita e dentro dela a habilidade de contar. Podemos
usar de exemplo: tempos
como a Idade da Pedra, no Egito Antigo, entre outros tempos da nossa
humanidade que os
homens usavam pedrinhas e/ou
marcações na parede para contar e ter ciência da quantidade de seu
rebanho, sendo eles de ovelhas, cabras, camelos,
enfim
As
moedas foram
o que impulsionou enormemente o progresso das formas rudimentares de
contabilidade com
diversos valores e jeitos de serem classificadas como moeda.
Até o
aparecimento da partida dobrada, que
nada mais era do que
uma espécie de inventário de bens, direitos e obrigações. Com
o passar do tempo o
surgimento da
moeda que conhecemos
hoje alavancou a forma de uma pessoa obter alguma coisa que desejava
por volta
aproximadamente do ano 2000 a.C. usando
metais preciosos (como
ouro, prata) ou
pedras preciosas
como
base de troca assim
como usamos hoje em dia.
O
balanço é
o resultado computado por diferença entre os patrimônios líquidos
em datas
distintas, sem grande preocupação em identificar as causas das
variações do mesmo. Assim uma forma rudimentar de balanço geral
foi o primeiro trabalho contábil.
No
início
da era moderna a contabilidade obteve
um
marco.
Nesse
período tivemos
a
primeira literatura contábil relevante que
foi
feita pelo
Frei
Luca
Pacioli
em 1494, consolidando o método das partidas dobradas, expressando a
causa efeito do fenômeno patrimonial com os termos débito e
crédito. Esse
método já era conhecido antes de Pacioli
era praticado no século XIII, mas
só foi reconhecida somente quando o Frei colocou em prática.
Esta
obra de Pacioli
pode muito bem ser vista como início do pensamento científico da
contabilidade que é cuidar do patrimônio.
É
preciso ressaltar que alguns autores, os quais tratavam
principalmente de práticas comerciais
da época e de
matemática comercial e financeira, tiveram grande importância.
Destacamos os seguintes:
1202
– Leonardo Fibonacci,( lança seu Liber
Abaci
- Livro
de Cálculo)
livro sobre comercial, foi o marco que separou a contabilidade antiga
da moderna.
1340
– Francisco
Di
Balcuccio
Pegolotti,
(La
Pratica
Della
Mercatura
- A
Prática
da Mercação),
espécie de manual do comerciante, importante para análise da
evolução da contabilidade.
1458
– Benedetto
Cotrugu,
(Della
Mercatura
Et
Del
Mercante
Perfeto
- De
Mercadores
e Comerciante
Perfeito),
sobre as práticas
comerciais.
Grandes
mestres século XIX e inícios de século XX
A
contabilidade que até meados
o século XIX era tida e tratada como um método de escrituração,
passa a receber roupagem científica a partir do pensamento de alguns
mestres:
Francesco
villa – 1840 / Francesco Machi
– 1867 / Giuseppe
Cerboni
– 1886
O maior mestre – Fábio
besta (1894/1909/1910) defini contabilidade como “A
Ciência
do Controle
Econômico
das Entidades”,
modernas noções e conceitos de controladoria.
Correntes
europeias recentes
No
século XX com surgimento de grandes autores e doutrinas contábeis,
alguns países como a própria Itália (Gino
Zappa,
Vicenza Masi,
Aldo Amaduzzi),
Alemanha (Fritz)
e Holanda,
outros países se
tornaram o berço da
contabilidade.
Correntes
americanas recentes
Com
a ascensão econômica do colosso norte-americano, o mundo contábil
volta sua atenção para os Estados Unidos, principalmente a partir
de 1920, dando origem a escola contábil norte-americana. Com o
surgimento das gigantescas corporações, principalmente no início
do século XX. Conhecida
também como a queda
da chamada escola europeia.
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