Política
expansionista: O governo injeta recursos no mercado para melhorar
o consumo e assim fomentar o mercado. No período de crescimento de
JK era focado na política expansionista, com o ideal de fazer o
Brasil crescer economicamente muitos anos em apenas um único mandato
do então presidente da república.
Política
restritiva: com a inflação em alta – isto é, aumento
generalizado, constante e prolongado dos preços – o governo retira
recursos para diminuir o consumo e assim, frear a demanda e
consequentemente, diminuir os preços. Atualmente, em meio á crise
econômica em que estamos passando, o objetivo do governo é o
controle da inflação, que está destruindo o poder de compra da
população. Para isso, o Banco Central mantém a Selic em alta, o
que é o resumo de uma política restitiva, ou seja, objetiva
diminuir o consumo ao aumentar os custos dos produtos com o aumento
da taxa básica de juros. As empresas e a população diminuem os
investimentos em produção ou consumo e passam a investir em títulos
do governo.
Outros meios das Políticas Econômicas
Recolhimentos
compulsórios: uma parte de todos os depósitos nos bancos
efetuados à vista e à prazo vai para o Governo, recolhido por meio
do Banco Central.
Operações
de mercado: em operações de mercado aberto, as compras e as
vendas de títulos públicos no mercado servirão para aumentar os
meios de pagamentos, por meio dos resgastes dos títulos no mercado
ou bem como; servirão para diminuir os meios de pagamento com a
emissão de títulos e diminuindo a moeda real de circulação.
Políticas
de redesconto bancário e empréstimos de liquidez: as pessoas
físicas e jurídicas fazem seus depósitos e depois, supondo que
muita dessa gente vá e efetue saques totais, ocorre uma situação
de liquidez zerada para os bancos. O Banco Central então
disponibiliza dos recursos necessários para que o banco continue com
suas atividades normais e diárias, em forma de empréstimo. É claro
que essa é uma situação incomum, uma vez que dificilmente todos os
clientes de um banco resolveriam retirar seus depósitos num mesmo
período de tempo.
A política fiscal
A Política
Fiscal trata, sintaticamente, da forma de controles das receitas e
das despesas do governo. Quando os gastos públicos são muito
elevados surge a necessidade de criação de novos tributos ou
aumento de alguns que já existem, como forma de cobertura do deficit
gerado pelo rombo da má gestão pública.
O aumento
dos impostos encarece os custos dos bens e serviços e
consequentemente, diminui o poder aquisitivo das famílias e isso se
reflete na retração do consumo no mercado. Isso também gera uma
redução nos investimentos pois, as empresas optam por deixar de
usar seus recurso em novos investimentos (compra de máquinas,
instalações, prédios) e escolhem por poupar para o futuro e para o
pagamento dos impostos e contribuições que irão aumentar. Com esse
movimento, cerca de 40% do que é arrecadado no país é usado apenas
para o pagamento de tributos.
Quando há
aumento de tributos, há também aumento de receitas para o Governo.
No entanto, a dívida externa consome a maior parte da arrecadação.
O principal gasto do governo e, que não para de crescer, é com a
Previdência. Isso deve-se à longevidade da população, isto é, ao
aumento da expectativa de vida após a concessão da aposentadoria.
Também contribui o fato de empregos com carteira assinada ter
crescido menos que o número de pessoas que se aposentam.
O governo
pagou a dívida externa antecipadamente e com isso, deixou de pagar
juros proveniente dos encargos. Pagou antecipado pois estava cheio de
dólares e também possuía recursos suficientes para retirar do
mercado a moeda estrangeira e assim diminuir a taxa cambial, o que
beneficiou o mercado exportador. Quando o governo emite moeda (a
segunda alternativa, no quadro anterior), aumenta a inflação.
Apenas o aumento dos tributos não gera despesas, mas prejudica o
consumo e os investimentos.
A política cambial
É baseada
na administração das taxas de câmbio. A principal característica
do Comércio Internacional reside na utilização de diferentes
moedas, sendo que a mais usada é o dólar, a tal modo que é a usada
pelos países negociarem no mercado externo, como o Brasil. Muitas
vezes o reajuste dos preços é baseado em moedas estrangeiras.
As taxas
cambiais podem ser fixas ou flutuantes, a saber:
Taxas
cambiais fixas: são aquelas atreladas a um ativo padrão,
normalmente o dólar. Quando uma empresa precisa de empréstimos pode
pedir ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social –
BNDES –, sendo que este último pode pedir a cesta de moedas
(diferentes moedas juntas, com suas taxas cambiais. Para ficar fixa,
altera-se a quantidade de moedas negociadas no mercado. A taxa fixa
está atrelada a uma moeda fluente no mundo e isso é tão global que
até países com economia mista, como a China, a utilizam. Se fosse
flutuante a moeda chinesa seria a mais forte.
Taxas
cambiais flutuantes: são as adotadas pelo Brasil, que variam
conforme a demanda do mercado. Isso faz com que haja muito dólar
aqui e que o real fique forte. Logo, taxas cambiais flutuantes são
aquelas que acompanham as oscilações da economia. Para o exportador
ela facilita quando a moeda (o dólar ou euro) está mais cara, pois
assim, recebe mais ao final da transação. Por outro lado, para o
importador é bom quando a moeda estrangeira está mais barata, pois
pagará menos pelas compras.
Quando o
real está desvalorizado é preciso de mais reais no País para poder
comprar dólares. Isso estimula as exportações. E o contrário é
verdadeiro: se estiver forte, é bom para importações.
Disso
temos a regra da variação cambial, a saber:
-
A desvalorização cambial estimula as exportações e encarece as importações e;
-
A valorização cambial estimula as importações e dificulta as exportações.
Em casos
de países mais ricos, como os Estados Unidos, onde a moeda é forte,
há muita exportação. Para o japão de alguns anos atrás, cada
dólar custava entre 350 e 450 moedas daquele país. Hoje está a
cerca de 100 a 120 unidades de moeda nativa e isso só foi possível
graças a alta produtividade e à redução de gastos.
No Brasil,
antes da eleição de Lula, o dólar chegou a quase custar cinco
reais. Para os exportadores isso era ótimo, pois vendiam por um
preço em reais “x” e ao receberem o valor era bem maior, pela
variação do dólar.
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