É
fundamental que numa análise de crédito a um cliente constem os
cinco itens relacionados a seguir:
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Análise sobre o caráter do cliente. Isso leva em conta as experiências da empresa em relação à honestidade e integridade constatadas ou não sobre o determinado cliente;
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Capacidade do cliente. Olhar a capacidade significa verificar os demonstrativos contábeis e financeiros do cliente e com isso estabelecer visões de crescimento;
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Análise da estrutura do capital do cliente. Isso equivale a dizer que a empresa deve analisar o endividamento;
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Colateral. Diz respeito às garantias propostas pelo cliente, tais como seus ativos fixos, suas finanças e demais patrimônios que podem ser tomados em caso de ausência de pagamento e;
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Condições econômicas atuais do cliente. Referem-se à liquidez do cliente. Se no terceiro C o objetivo era a verificação do endividamento, neste o objetivo é a comprovação ou não Ca capacidade em pagar as dívidas assumidas.
São
políticas de crédito todas as decisões de qual o valor será
concedido ao cliente e em conjunto, o referido prazo do pagamento.
Para seguir o bem senso a política de crédito deve ser um pouco
flexível, permitindo se adaptar a situações diferentes ou
imprevistas que podem beneficiar a empresa.
Em seguida
a política de crédito surge à política de cobrança. Não se
trata de um meio de corrigir erros ou de conseguir receber do cliente
por negócios mal feitos pela área de vendas. Ocorre que a área de
vendas de tão preocupada em vender mais pode acabar dando créditos
a clientes que sabidamente não sejam confiáveis e surge para isso
um conjunto de políticas de cobranças, que nada mais são do que a
formalização da cobrança. Utiliza-se de extrema formalidade e
seguindo o bom senso, devendo ser rígida sim, mas apenas com os
clientes mais irregulares e que dão mais problemas.
De um lado
temos a área de vendas da empresa, departamento que existe para
vender sempre mais e mais, pois assim acredita que alcança o maior
resultado econômico (lucro), mesmo que algumas vezes não de tanta
importância a quem esta fornece crédito. E do outro lado existe um
departamento de crédito, área esta que dependendo do caso é
responsável por impedir a liberação de crédito a um determinado
cliente. Isso acaba contrariando a área de vendas, mas o crédito
não é de responsabilidade da área de créditos?
O fato é
que uma venda mal feita pode acarretar em prejuízo para a
organização e por esta razão a área de crédito deve ser firme em
suas funções de decisão. Para tanto elencamos três destas
atitudes que não devem ser derrubadas pelo departamento de vendas:
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Rigidez sobre pressões. Refere-se a não obedecer tudo e aceitar vendas erradas de outros departamentos;
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Toda política de créditos deve ser bem definida e escrita (formalizada) e;
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Deve haver vínculos de comissões com o recebimento. Isso leva a consequência de vender apenas para quem tem crédito para com a empresa e o responsável pela negociação tem o direito a receber bônus no ato do pagamento.
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