O Conselho
Monetário Nacional é gerido por estes três membros principais: o
ministro da Fazenda, o ministro do planejamento e o presidente do
Banco central. No entanto, esse número de membros nem sempre foi
assim, tendo muita variação desde a sua criação, em 1964, como dá
para ver no quadro a seguir:
Governo
|
Nº de membros na CMN
|
Castelo Branco
|
6
|
Costa e Silva
|
4
|
Médice
|
10
|
Geisel
|
8
|
Figueiredo
|
8
|
Sarney
|
15
|
Color
|
11
|
Itamar
|
13
|
Cada
governo adotou um número diferente de membros. Hoje, como já
adiantamos, é de apenas três, que teve origem com o Plano Real, em
1994.
Banco Central do Brasil
O Banco
Central do Brasil é um órgão fiscalizador do Sistema Financeiro
Nacional. É responsável por controlar todas as instituições
financeiras. Tem como suas principais atribuições:
Fiscalizar
as instituições, atividade de compreende desde a punição com
advertência até a liquidação;
É o banco
gestor do Sistema Financeiro Nacional e assim, tem o poder para
controlar as fusões e cisões dos bancos;
Tem a
função de executar a emissão do dinheiro, isto é, é este que
emite a moeda que circula no país;
Controla o
crédito de capital estrangeiro, gerenciando e regulando toda moeda
que entra no Brasil, tais como os recursos vindos de multinacionais
que estão localizadas em países mais ricos e com mais liberdade
para fazer estas movimentações para as filiais que estão aqui;
-
Elaborar compra e venda de títulos públicos federais;
-
Supervisionara s compensações de cheques emitidos;
-
Receber os depósitos compulsórios dos bancos e;
-
Realizar e controlar as operações de redesconto, isto é, as ajudas disponibilizadas aos bancos com problemas de liquidez.
Na época
em que o texto foi escrito (no ano de 2006), o Banco Central do
Brasil dispunha de 70 bilhões de dólares reservados. Para quem
analisa de forma superficial essa quantidade massiva de moeda
estrangeira pode até parecer boa, no entanto, a taxa de muito
elevada. Trata-se assim de analisar o cenário por completo, e não
apenas uma de suas facetas. Para ter reservas, o Banco Central vai ao
mercado e compra dólares com o dinheiro que obtém no mercado e que
tem como taxa básica de juros a Selic. Isso sai muito caro
Agora,
apenas para refrescar alguns conceitos financeiros, propomos o
Exercício:
A –
Vamos supor que um título ofereça 15% de rendimento, com
capitalização mensal. Pede-se:
Calcular a
taxa de juros proporcional mensal, em juros simples.
Resolução:
O cálculo
não depreende muito trabalho. Como o enunciado pede taxa mensal e já
determina que o sistema é de juros simples, basta efetuar uma
divisão simples. Assim temos que:
B –
Agora vamos calcular a taxa de juros efetiva anual, em juros
compostos.
Resolução:
Aqui
partiremos da taxa encontrada na primeira questão e acrescentaremos
conceitos de juros compostos: o período n é exponencial:
Logo,
definimos que a taxa de juros efetiva anual é de 16,075%.
C – Se o
valor aplicado é de R$ 3.000,00, qual seria a quantidade disponível
num ano, no regime de juros compostos?
Resolução:
Para
resolver este problema basta que utilizemos a fórmula básica dos
juros compostos, e aqui não tem segredo: Valor futuro é igual ao
valor presente vezes o fator de capitalização.
E
aplicando os dados à equação obtemos o valor de montante de R$
3,482,26.
D – E
por fim, definindo que o valor aplicado seja de R$ 3.000,00, quanto
seria a quantia ao final de um ano e meio?
Resolução:
Seguiremos
aqui o mesmo entendimento do terceiro problema, mas com a diferença
de que apenas mudaremos a taxa usada e o período é maior. Neste
caso converteremos a taxa de 12 meses de um ano para 18 meses de um
ano e meio.
Podemos
resolver tanto usando o n exponencial de 1,5 (mas assim a taxa seria
ao ano) ou de 18, para uma taxa mensal:
-
Taxa anual: 0,1607545;
-
Taxa mensal: 0,01250 (usando todas as casas) e
-
Período de 18 meses ou 1,5 ano.
E
aplicando os dados à equação temos o seguintes:
E com os
dados de dezoito meses:
Assim
provamos que se as taxas são correspondentes, o resultado final para
um ano e meio será o mesmo.
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