Conforme
já citado no trabalho, o processo de planejamento é fundamental
para que a empresa possa atingir o resultado esperado com sucesso, e
através do modelo de planejamento de resultados com base no modelo
de Gestão Econômica (GECON), a empresa pode realizar esse processo
com a finalidade de otimizar os meios para se atingir o resultado
esperado pelos seus diretores / presidente.
Por meio
desses princípios é possível garantir a otimização do resultado
planejado, pois é simulado em condições em que o mercado
estabelece (preços, volumes, etc.). Para operacionalizar este
modelo, é necessário que o gestor siga quatro fases distintas,
identificando e apurando essas variáveis:
-
Fase A – É estabelecida a meta a ser atingida no período; os custos e despesas estruturais; o funcionamento e competência;
-
Fase B – Bens/serviços a serem transferidos; os respectivos custos.
-
Fase C – Qual o interesse do mercado em relação aos bens e serviços oferecidos; a utilidade atribuída pelo mercado; disposição de pagamento (preço).
-
Fase D – Aperfeiçoar a demanda em relação ao mix de produtos e volumes ofertados; otimização a geração de bens e serviços (lotes, produção); gerenciar as margens de contribuição; e gerenciar ônus automáticos, ou seja, os que geram custos e despesas.
Para que o
processo operacional do planejamento de resultados tenha êxito, é
muito importante destacar sobre a importância das simulações, pois
é através delas que o gestor irá alcançar a otimização de seu
plano de resultados, considerando também as melhores expectativas de
mercados vigentes, ai sim o gestor terá em suas mãos o detalhe
operacional do planejamento de resultados para o período que esta
sendo analisado, e dai por diante basta que cada um da organização
faça sua parte no dia-a-dia, tornando assim o plano em resultado
efetivo, realizado.
Para maior
eficácia do planejamento de resultados, deve se tomar muitos
cuidados para realizar com coerência seus modelos de mensuração,
tanto de receitas quanto de custos em relação às realidades
operacionais efetivas da entidade em questão, as estruturas
produtivas devem ser bem aproveitadas; e deve ser evitada ao máximo,
qualquer forma de ociosidade. É importante também para que os
reflexos no planejamento de resultado sejam os mais fiéis possíveis,
as informações por ele fornecidas, não sofram qualquer distorção,
e não possuam informações falsas, pois qualquer nível de
descrédito encontrado pode ser o fim de um sistema de informações
como este.
Para fins
de análise e mensuração do Planejamento de Resultado, sob a ótica
do GECON, são consideradas três variáveis principais que devem ser
consideradas; que são a Contribuição Desejada; a Contribuição
Planejada Com Pound, e a Contribuição Planejada Target. A
partir do instante em que o gestor possui controle sobre essas
variáveis do modelo de planejamento, é possível a realização de
diversas comparações entre elas, e conduzem a uma série de
avaliações importantes e pertinentes, tais como ajustes de valores
sobre a utilidade de produtos, mercado, concorrência entre outros,
que são decorrentes do descasamento entre as contribuições
planejadas pelos dois métodos: compound e Target.
É
possível também ajustes de estrutura, decorrentes do descasamento
entre a contribuição prevista e a contribuição desejada, que
indica que a estrutura, separada por custos do período, capital
investido, resultado desejado e etc., que se espera para o período
planejado, é incompatível com o mix de produtos, aos preços e
custos planejados, ou seja, isso ocorre quando o agregado das margens
de contribuição é diferente da contribuição necessária (maior
ou menor).
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