POLÍTICAS ECONÔMICAS
O
governo atua ativamente na economia do País por meio das chamadas
políticas econômicas, que são divididas em Fiscal, Monetária e
Cambial. Por exemplo, o governo tem uma meta de exportação e uma
meta orçamentária do que pode e onde deve gastar e por meio delas,
o Estado administra o País.
Por meio da definição da Selic pode controlar o consumo e assim diminuir a inflação ou aquecer o consumo. Para contornar a alta dos preços e fazer com que as famílias voltem a ter poder de compra, aumenta quando o consumo é muito elevado, há mais demanda do que oferta e isso faz com que ocorra um aumento generalizado dos preços. Se os preços aumentam o consumidor deixa de comprar e com o atrativo das altas taxas de juros, investe o seu dinheiro em poupanças.
Por meio da definição da Selic pode controlar o consumo e assim diminuir a inflação ou aquecer o consumo. Para contornar a alta dos preços e fazer com que as famílias voltem a ter poder de compra, aumenta quando o consumo é muito elevado, há mais demanda do que oferta e isso faz com que ocorra um aumento generalizado dos preços. Se os preços aumentam o consumidor deixa de comprar e com o atrativo das altas taxas de juros, investe o seu dinheiro em poupanças.
E
com menos consumo a oferta aumenta e o preço cai, diminuindo a
inflação. Quando precisa agir de forma contrária, isto é ou para
aquecer a economia proporcionando mais dinheiro no mercado o governo
diminui a taxa de juros, o que faz com que os custos das indústrias
diminua e assim os seus produtos ficam menos onerosos. As indústrias
produzem mais e vendem mais para o varejo, que por sua vez compra
mais porque há consumo, vez que o povo tem dinheiro e emprego.
Política monetária
Com
o objetivo de controlar os meios de pagamento, segurando o consumo e
para isso, aumenta os juros e emite títulos no mercado. Para
aumentar o dinheiro no mercado e fomentar o consumo, o governo retira
os títulos, injeta mais dinheiro e aumenta o crédito (por meio de
incentivos á liberação de mais empréstimos feitos pelos bancos e
demais instituições financeiras). As famílias então, com o poder
de mais crédito em mãos, isto é, com poder de compra vão fazer a
roda da economia girar, mantendo os empregos no comércio, indústria
e prestação de serviços.
Quem
toma essas decisões de aumentar ou não o crédito e os juros é o
Banco Central do Brasil, autarquia controlada pelo Governo Federal. A
instituição utiliza-se de mecanismos que vão desde a inserção de
moeda estrangeira no País e a emissão de títulos financeiros de
capitalização até a definição de taxas de câmbio e de juros,
sendo esta última definida nas reuniões do Comitê de Política
Econômica – COPOM: a Selic.
Os
títulos do governo ora citados são os papeis que são colocados á
disposição de compra – até por pessoas físicas – e como são
letras do Tesouro Nacional, isto é, títulos públicos, são
aplicações e tem valor de resgate financeiro após um período de
depósito.
Títulos públicos
Citamos
aqui entre os títulos públicos os dois tipos: as Letras do Tesouro
Nacional (LTN) e as Letras Financeiras do Tesouro (LFT). As letras do
tesouro são papeis do governo onde o mercado faz aplicação.
Geralmente os bancos e demais instituições financeiras públicas
(Banco do Brasil, por exemplo) compram estes títulos e os vendem aos
seus clientes na apresentação de fundos de investimentos.
Cabe
destaque que sempre os valores aplicados em títulos do governo
federal são mais seguros que os papeis emitidos pelos Estados, que
apresentam riscos de perdas bem maiores. No entanto, pelo melhor grau
de segurança, os do Governo Federal rendem menos. É claro que de
qualquer forma, todo aquele que decide investir seu dinheiro nesse
tipo de investimento deve sempre procurar saber para onde vai o seu
recurso. Por exemplo, as aplicações no conhecido CDB aplicam-se ao
banco em específico onde a aplicação foi feita e logicamente, se
este vier a quebrar, o aplicador perde junto tudo o que investiu. Por
outro lado, fundos de investimentos, que são aplicados ao Governo
Federal ou Estadual pelos clientes por meio dos bancos públicos, tem
bem menos probabilidade de perda, afinal é mais difícil o Estado
inteiro quebrar do que um único banco. Vemos isso várias vezes,
quando um banco acaba sendo comprado por outro, como foi o caso do
Bameirindos, no passado, e recentemente, da compra do HSBC pelo
Santander.
Para
todos os títulos a Selic é sempre a base para os cálculos dos
rendimentos e a partir da última década, tornou-se índice de
cálculo até para o rendimento da poupança.
Instrumentos
de controle monetário utilizados pelo Banco Central
Como
já adiantamos, o Governo usa do Banco Central para regular a
economia e por sua vez, este utiliza-se de uma série de mecanismos
para exercer essa função. Destes podemos resumir em suas três
grandes funções básicas, a saber:
-
Recolhimento compulsório;
-
Operações de mercado aberto e;
-
Políticas de redesconto bancário.
Quando
uma pessoa física faz um depósito numa instituição bancária, um
percentual do recurso investido é recolhido aos cofres públicos do
governo (mas não na forma de impostos) indo diretamente ao banco
Central. Este é o recolhimento compulsório.
Para
efeito informativo, o recolhimento compulsório define que:
1
– Sobre os depósitos à vista, 45% é sem remuneração e 8% com
remuneração com base na Selic, o que resulta em 53% do total dos
depósitos que devem ser enviados ao banco semanal semanalmente. É
esta uma das razões para a Selic sempre ser alta.
2
– Sobre os depósitos à prazo, isto é, CDB e RDB, 23% da
remuneração com base na taxa Selic.
3
– Sobre a caderneta de poupança, 30% vai para o governo, sendo
que: 2/3 (20% dos 30%) são de remuneração com base na TR mais 6%
ao ano e 1/3 (10% dos 30%) são de remuneração com base na taxa
Selic.
4
– Em outros países do dito primeiro mundo o recolhimento sore o
depósito á vista é de 10 a 20% no máximo, muito inferior do que
no Brasil.
As
operações do mercado aberto (compra e venda de títulos da dívida
pública) consistem na retirada de dinheiro do mercado.
A
política de redesconto, por sua vez, consiste quando muito clientes
retiram dinheiro do banco e este então, pede recursos ao Banco
Central para se manter. Trata-se assim de uma ajuda financeira do
governo aos bancos para que consigam manter suas atividades diárias.
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