sexta-feira, 29 de julho de 2016

Economia no cotidiano


Seja em nosso cotidiano, seja através dos jornais, rádio e televisão, deparamo-nos com inúmeras questões econômicas, como por exemplo:
Aumento de preços; Períodos de crise econômica ou de crescimento; Desemprego; setores que crescem mais do que outros; Diferenças salariais, dissídios coletivos; Crises no balanço de pagamentos; Valorização ou desvalorização da taxa de câmbio; Ociosidades em alguns setores de atividade; Diferença de renda entre as várias regiões do país; Taxas de juros; Déficit governamental; Elevação de impostos e taxas públicas [VASCONCELLOS & GARCIA, 2002]1.
O objetivo básico da Economia é analisar os problemas econômicos da sociedade e a partir disso formular soluções para resolvê-las.
A palavra economia deriva do grego oikonomos (de oikos, casa, e nomos, lei), que significa a administração de uma casa, ou do Estado, e pode ser assim definida:
Economia é a ciência social que estuda como o individuo e as sociedades decidem (escolhem) empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos de sociedades, a fim de satisfazer as necessidades humanas. Em qualquer sociedade, os recursos ou fatores de produção são escassos; contudo, as necessidades humanas são ilimitadas, e sempre se renovam. Isso obriga a sociedade a escolher entre alternativas de produção e de distribuição dos resultados da atividade produtiva aos vários grupos da sociedade [VASCONCELLOS & GARCIA, 2002].
Essa definição contém vários conceitos importantes, que são a base e o objeto do estudo da Ciência Econômica, quais sejam: escolha, escassez, necessidades, recursos, produção e distribuição. Os recursos escassos são os recursos utilizados para o atendimento às necessidades humanas. São exemplos os rios, que fornecem água e que geram energia para hidrelétricas; o solo, onde se cultiva o alimento da sociedade; o petróleo, item básico como matéria-prima para inúmeros produtos e fonte de energia; todos meios básicos para a criação dos chamados bens de produção, como pro exemplo, as máquinas. Os recursos escassos por sua vez, suprem as necessidades humanas ilimitadas. O ser humano sempre vai necessitar de vestuário, se for estudante vai carecer de livros, canetas, transporte, etc., todos componentes de imperativos ao longo de toda vida do individuo.
Os recursos escassos são os recursos usados para atender ou suprir as necessidades humanas. São exemplos os rios, o solo, o petróleo, todos itens básicos para a criação e produção de bens. Suprem as necessidades humanas, que são por sua vez, ilimitadas, como por exemplo, a necessidade de vestuário, de livros, de alimentos, transporte, todos utilizados até o fim da vida do indivíduo.
O governo é o responsável pela escolha de como deve empregar os recursos para as necessidades humanas ilimitadas. É a chamada política econômica.
Do ponto de vista moral as avaliações tanto de produtos quanto de impactos de políticas podem caminhar em duas direções, Por um lado, a motivação pode estar na moralidade positiva, legal, notadamente no que se refere à probidade dos gestores e usuários na gestão do programa e na apropriação dos seus benefícios. Exemplo notório desse tipo de avaliação são as auditorias contábeis, quer financeiras ou de material. Neste caso a avaliação é administrativa e legal, situação que não nos interessa neste trabalho. Por outro lado, a motivação pode estar, não na moralidade administrativa, mas na moralidade política ou social. Ou seja, se os propósitos das políticas ou programas são condizentes com princípios de justiça política e social minimamente aceitos [FIGUEIREDO &CHEIBUB, 1986]2.
Encontram-se nesta vertente as políticas ou programas cujos objetivos não vão além da própria distribuição de bens e serviços, sem preocupação específica com mudanças. E óbvio que qualquer produto governamental pode ser visto como pretendendo algum impacto. A própria reprodução rotineira de alguma coisa pode ser interpretada como um propósito efetivo de evitar a deterioração de prestação dos serviços públicos, o que não deixa de ser um impacto. No entanto, para efeito de classificação conceitual, é perfeitamente plausível incluirmos nesta categoria aquelas políticas que não visam uma mudança ou uma alteração em determinada condição social. Políticas de emprego, de absorção escolar, em suma, de atendi- mento ao público nos mais variados setores, que buscam atender apenas ao crescimento vegetativo de demandas decorrentes do crescimento demográfico, não visam em si nenhuma mudança entre o presente e o futuro [FIGUEIREDO &CHEIBUB, 1986].


Bibliografia
FIGUEIREDO, Marcus; CHEIBUB, Angélica Maria, Avaliação política e avaliação de políticas: um quadro de referência teórica, set./dez 1986
FRIEDEN, Jeffry A. (Tradução: Vivian Mannheimer), Capitalismo global: História econômica e política do século XX, 2006
VASCONCELLOS, Marco Antônio S.; GARCIA, Manuel E., Fundamentos de Economia, 2002


1VASCONCELLOS, Marco Antonio S., e Manuel E. GARCIA. Fundamentos de Economia. Edição: Departamento de Economia da FEA-USP. São Paulo: Saraiva, 2002

2FIGUEIREDO, Marcus; CHEIBUB, Angélica Maria. Avaliação política e avaliação de políticas: um quadro de referência teórica. In: Análise da Conjuntura, set./dez 1986, v. 3, n. 1, pp. 107-127.

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