E continuaremos a trabalhar em cima das matérias relacionadas ao mercado de capitais, sendo que hoje apresentaremos daremos introdução às política Fiscais, cambiais e monetárias.
Alto e adequado nível de emprego: O
desemprego acarreta uma pura perda econômica nunca mais recuperada,
já que o tempo perdido na ociosidade involuntária não retorna −
a sociedade perde os bens e serviços que ela gostaria de ver
produzidos e que os desempregados gostariam de estar produzindo −
além da frustração, da perda de aspirações, da queda do respeito
por si próprio e das qualificações e, finalmente, gera a
desmoralização, reduzindo o potencial de crescimento futuro.
Estabilidade de preço: Os preços devem
permanecer constantes ao longo do tempo. A inflação, ao ultrapassar
um nível baixo, torna-se uma ameaça, prejudicando de maneira mais
intensa os mais pobres que não possuem meios de proteger seus
haveres monetários, desarticulando a produção por meio de erros
econômicos, pois para tomar decisões corretas as empresas precisam
de um diagnóstico e um prognóstico certos. Com a inflação os
preços se modificam rapidamente tornando tudo nebuloso e
desarranjando os preços relativos.
Eficiência: A economia pode ter um mau
desempenho num regime de estabilidade de preços sem desemprego
simplesmente operando com baixo índice de eficiência. Podemos
dividir a ineficiência em dois grandes conjuntos: ineficiência
técnica quando a mesma produção pode ser obtida com uma
quantidade menor de fatores de produção; ineficiência alocativa
quando não se tem o melhor conjunto de bens produzidos, isto é,
se produzimos só e somente só pão não estaremos sendo eficientes
alocativamente, pois os consumidores querem além do pão, a
manteiga. Podemos dizer que a eficiência é a reunião de processos
e ações para se obter os maiores resultados possíveis do conjunto
de fatores de produção utilizados. A eficiência alocativa é
a produção da melhor combinação possível de bens e serviços com
a combinação adequada de insumos. A eficiência técnica
é a maior produção com a menor quantidade possível de
insumos.
Distribuição equitativa de
renda: A ética nos conduz a questionarmos as diferenças brutais
de atendimentos de necessidades entre nossos semelhantes. O gato de
uma família da classe média alta vive melhor e tem uma despesa
muito maior do que grande parte de famílias inteiras. É correto
alguns terem tanto enquanto outros têm tão pouco? A sociedade, por
meio do Estado, tem consciência que deve canalizar esforços para
fornecer e melhorar as oportunidades de crescimento das pessoas menos
favorecidas pela vida. Uma sociedade com grande desigualdade de renda
propicia a instabilidade política e o populismo econômico. A
instabilidade política gera um custo econômico muito alto, pois as
empresas não se veem confortáveis em investir maciçamente num
quadro de instabilidade. O populismo econômico busca o apoio
popular por meio de políticas distributivas demagógicas que
conduzem o Estado a défices além da capacidade da nação e a
políticas de importação sem vínculo com as reais necessidades do
país.
Crescimento: Se a economia cresce, a renda
de todos será maior no futuro. Os pobres serão beneficiados sem a
diminuição da renda dos demais. Se desejarmos crescer rapidamente,
uma parcela da produção corrente será utilizada para a confecção
de máquinas e equipamentos com uma diminuição de bens de consumo.
No futuro, quando as novas máquinas funcionarem, produzirão mais
bens de consumo. Logo, temos o seguinte balanço: as vantagens de um
consumo maior no futuro com as desvantagens de um consumo menor no
presente, trade-off1.
Liberdade econômica: É o direito das
pessoas escolherem suas profissões, poderem procurar trabalho de seu
interesse, fazerem seus negócios, perceberem oportunidades de
investirem, abrirem suas empresas e gastarem suas rendas como o
desejarem.
Segurança econômica: Que a sociedade
esteja livre do espectro de aventuras econômicas empreendidas por
aventureiros do poder! A segurança econômica implica em que as
regras não serão mudadas e, se o forem, devem conter no seu bojo o
respeito pelos direitos adquiridos e a adequação ao fim a que se
destina, isto é, colaborar para o bem comum.
1
Trade-off: Este termo, em inglês, caracteriza uma escolha
conflitiva, ou seja, quando a solução de um problema traz, em seu
bojo, outro problema.
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