Equilíbrio geral entre os setores real e
monetário. Justaposição entre as várias combinações entre as
curvas IS e LM. Somente o ponto P é comum aos dois setores.
O ponto P, que é a intersecção entre as curvas
SI e LM, equilibra simultaneamente o setor real (oferta agregada =
demanda agregada) e o setor monetário (M = L).
Por meio do gráfico acima, nota-se que a função
LM torna-se cada vez menos elástica na medida em que a taxa de juros
aumenta. A armadilha de liquidez representa o patamar mínimo dos
juros, mesmo que a Autoridade Monetária, via expansão da moeda,
deseje baixar ainda mais a taxa de juros.
Nota-se que uma expansão da quantidade de moeda
gerará um deslocamento na curva LM, e a queda de juros provocará um
aumento da produção e da renda, no caso do PIB real ser menor que o
potencial.
DESLOCAMENTO DA CURVA LM
Com a taxa de juros (i) num patamar “alto”, o
custo para se reter moeda é alto. Quando a taxa de juros está
relativamente baixa, a posse de moeda será maior.
A TESOURARIA E A ADMINISTRAÇÃO
A Tesouraria, por meio da Administração, faz
diagnósticos, prognósticos, estabelece estratégias, projeta,
dimensiona recursos, aplica-os e controla se o que foi planejado está
sendo executado como foi organizado e se são necessárias alterações
em função de variáveis endógenas e/ou exógenas.
É por meio da Administração que se faz a
condução racional das atividades da Tesouraria, utilizando-se o
planejamento, a organização, a direção e o controle.
A Administração fornece à Tesouraria uma
potente habilidade conceitual – além de motivacional e operacional
– que possibilita a utilização dos recursos disponíveis e
potenciais com mais eficiência e eficácia. E, por meio da
Administração, que podemos atingir os macros objetivos da
Instituição Financeira.
A ADMINISTRAÇÃO
O emprego dos fatores de produção, em qualquer
que seja sua ocorrência, necessita de uma instituição que lhe dê
efetividade. A estrutura desta instituição, para que forneça os
efeitos desejados, é estudada e efetivada pela Administração.
Podemos afirmar que a administração é a arte e
a ciência que define objetivos e busca alcançá-los por meio de um
sistema formalmente organizado.
O administrador, ao desempenhar suas atividades,
utiliza-se, basicamente, dos quatro processos abaixo:
Ao desenvolvermos nossas funções, em qualquer
que seja a Instituição Financeira, nunca devemos nos esquecer de
que seus departamentos, divisões, setores e partes devem estar
intimamente relacionados, formando um todo orgânico, sistêmico,
concorrendo, de maneira harmônica, para que a Instituição
Financeira atinja suas metas dentro da realidade em que está
inserida.
A principal função do administrador, para que a
Instituição Financeira busque seus objetivos, é a tomada de
decisão. Decidir é optar entre alternativas analisadas como
possíveis.
Ao percebermos o que nos cerca, estamos, mesmo
que intuitivamente, definindo um cenário. Dentro desse contexto,
várias são as alternativas que poderemos seguir, e decidiremos por
aquela que julguemos a mais viável para atingir nossos objetivos.
Decidir é conhecer, compreender, julgar e atuar,
portanto implica em se maximizar a utilização dos meios escassos
por meio de uma perfeita adequação dos meios aos fins desejados.
O objetivo da decisão é gerar um estado futuro
que se deseja e que não deveria ocorrer se ela não fosse aplicada.
A decisão se materializa na ação.
Nossa vida é composta de, basicamente, um tempo:
o presente. O presente é o instante que separa o passado do futuro.
À medida em que vivemos, vamos em direção ao
futuro, que nos é relativamente desconhecido, podendo, algumas
vezes, nos reservar surpresas, pois vários são os caminhos que
podemos seguir.
Ao escolhermos uma dessas várias trajetórias,
que definirão nosso futuro, estaremos tomando uma decisão. Esse
instante é o presente.
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