Atualmente
as instituições financeiras atuam num mercado disputado por outras
entidades que comercializam capitais, trazendo para o mercado
financeiro uma competitividade maior a qual anteriormente era
disputada somente entre as instituições financeiras. A avaliação
de resultado e desempenho dessas empresas é primordial para a
sobrevivência neste mercado.
Em geral,
os gestores adotam sistemas “gerenciais” com o objetivo de
soluções rápidas, para casos isolados de um setor ou grupo de
setores de uma empresa. No entanto, visando à sobrevivência da
instituição, os sistemas necessitam de uma administração capaz de
projetá-la a médios e longos prazos.
Tomando
como exemplo uma instituição financeira que atua regionalmente,
onde possuem três agências, administradas por gestores e vinculadas
a uma administração central.
No modelo
tradicional de gestão os recursos e os custos são alocados por
absorção, ou seja, os resultados e as margens são destacados
separadamente do resultado global da instituição.
Desta
maneira, os resultados de cada unidade ficam influenciados pelo seu
próprio desequilíbrio e desempenho nas captações e aplicações.
Isso não demonstra a contribuição efetiva de suas operações
financeiras tanto para os resultados da unidade quanto para os
resultados do banco em sua totalidade.
Desta
maneira tradicional de administração, o rateio de despesas fixas,
com a falsa ideia que é possível gerenciá-las é totalmente
equivocada, ao se transferir as despesas de uma unidade para outras
que não detêm o controle sobre as mesas, perde-se a condição de
planejamento e controle dos recursos que representam e nem tão pouco
é possível a avaliação de desempenho tanto das unidades que
transferem quanto das que recebem essas despesas.
No modelo
de administração sob o conceito GECON, a visão está focada no
resultado econômico, tomando como base o método de custeio direto e
de um sistema de acumulação, onde é possível verificar os
recursos e as despesas apenas que são por elas responsáveis, de
acordo com o critério da controlabilidade.
No modelo
GECON, o resultado gerado por unidade pode ser medido com a sua
margem de contribuição para a medição do resultado econômico da
corporação, e sua contribuição na cobertura dos custos
estruturais que normalmente são fixos.
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