Os
objetivos dessa perspectiva oferecem a infra-estrutura que
possibilita a realização dos objetivos das demais. Esses se
refletem em investimentos na capacitação dos colaboradores e em
sistemas e processos organizacionais. As formas de atingir o sucesso
mudam o tempo todo. Devido à intensa competição global, as
empresas são obrigadas a aperfeiçoar permanentemente seus produtos
e processos e lançar produtos novos e com maiores recursos.
Qualquer
projeto de qualidade é aprovado se justificar por si os
investimentos e recursos consumidos com sua implantação e
manutenção, respectivamente. Isto seria de particular interesse
para acionista e gestores (BAATZ, 1992, p. 61).
Os
desafios a que são submetidas as diversas áreas da empresas
(tecnologia, produção, marketing, finanças, recursos humanos,
informática, suprimento. e controladoria), estão sendo superados
pelas empresas que "se repensam" a nível da sua missão,
das suas crenças e valores, a nível da postura gerencial e da
mentalidade de seus colaboradores, da sua evolução tecnológica, da
incessante busca da qualidade, da satisfação de seus clientes,
pelas empresas, enfim, que buscam a excelência empresarial em todos
os sentidos.
Os
contadores que criticam acertadamente os fracos conceitos contábeis
que são utili1izados para finalidades de gestão, têm mais
facilidade para identificar problemas do que para propor soluções
efetivas e concretas. Tanto isso é verdade que a única novidade
proposta mais a nível operacional do que a nível conceitual na
contabilidade de custos é o sistema ABC.
As
informações geradas pelo sistema de contabilidade tradicional já
não atendem as novas necessidades de gestão. Neste ponto deixamos
claro que não criticamos a Contabilidade como ciência que é
extremamente rica em sua base filosófica e conceitual; nossa critica
é na forma como a Contabilidade é praticada.
A
contabilidade concebida com conceitos e procedimentos voltados para
finalidades fiscais e societárias (custos históricos, valores a
prazo, custeio por absorção, etc.), já de há muito tem deixado a
desejar no que se refere ao atendimento das necessidades informativas
da gestão empresarial. A contabilidade operacionalizada na sua forma
tradicional caiu de uma vez em descrédito no conceito dos diversos
gestores das empresas.
Os
contadores, notadamente aqueles ligados às atividades de pesquisa,
têm estado muito conscientes das limitações da contabilidade e
tecido uma série de críticas, notadamente à Contabilidade de
Custos.
Os
gestores das empresas também têm criticado, até publicamente em
algumas situações, o estágio atual da contabilidade face às
necessidades informativas de gestão. Observamos no entanto, que os
gestores que criticam as informações contábeis, em grande número
de situações não têm a coerência necessária para clarificar o
seu modelo de decisão e caracterizar adequadamente as suas
necessidades informativas.
As
diversas mudanças que estão se processando a nível do ambiente
externo e a nível do ambiente interno das empresas, simplesmente
acelerou a percepção da realidade de que a contabilidade, na forma
como tem sido implementada, não atende com relação às
necessidades informativas de gestão empresarial.
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