A GECON é
comentada como um sistema de informação para diagnosticar e
mensurar continuamente os benefícios pretendidos pelos clientes e
pela empresa que devem buscar equilíbrio.
O primeiro
fluxo seria analisado pelo valor que as iniciativas da qualidade
estariam agregando para os clientes, de modo que os clientes
satisfeitos tenderiam comprar mais e seria clientes leais a empresa.
Isto sem contar que se tornam vínculos de divulgação dos produtos
e serviços, propiciando a conquista de novos clientes e,
consequentemente o aumento das expectativas futuras de receitas. O
segundo fluxo poderia ser medido pelos benefícios que a empresa
obtém com as iniciativas da qualidade. As iniciativas da qualidade
afetam simultaneamente o fluxo dos clientes e da empresa, na relação
entre clientes e empresas, os dois fluxos são um só (CATELLI e
GUERREIRO 1997, 585).
O valor
atribuído aos clientes exerce um papel central, é um dos mais
importantes ativos da empresa. As iniciativas da qualidade quase
sempre se referem como dirigidas para o cliente ou para o mercado.
Dentro de uma indústria, eles passaram a tratar o processo do
negócio (compras - produção - vendas), uma cadeia constituída por
fornecedores e clientes internos. As empresas passaram a avaliar o
desempenho interno pelo grau de satisfação dos clientes internos em
relação a seus fornecedores. Os internos bem servidos para que os
externos pudessem ficar satisfeitos. Em muitas dessas empresas os
clientes internos chegaram a se tornar mais importantes que os
clientes externos, a quem destinavam todos os esforços e imputava-se
todo o resultado econômico.
GECON
considera os custos fixos como custo do período, portanto são
descarregados diretamente no resultado. Esta metodologia corrige as
distorções causadas pelo método do rateio, na contabilidade
tradicional. Neste assunto o ABC representa um modelo mais
sofisticado que não resolveu o problema da arbitrariedade do rateio.
Os valores futuros de ativos e as retificadoras de passivo (juros
diferidos da conta denominada de fornecedor) são trazidos a valor
presente pelo custo de captação do dinheiro (CATELLI e GUERREIRO
1997, 588).
A medida
da eficácia empresa observa-se quando a empresa é constituída sob
o pressuposto da continuidade. A garantia da continuidade da empresa
só é obtida quando as atividades realizadas geram um resultado
liquido no mínimo suficiente para assegurar a reposição de todos
os seus ativos consumidos no processo de realização de tais
atividades. Todas as estratégias, planos, metas e ações que a
empresa implementa, devem orientar em última instância a otimização
do lucro. O lucro, portanto, é a melhor e a mais consistente medida
da eficácia da organização. Neste contexto o sistema GECON
utiliza-se de um conjunto de conceitos voltados à correta mensuração
do lucro e do patrimônio da empresa na premissa que o valor do
patrimônio liquido tem que expressar o efetivo valor da empresa e
não quanto custa ou quanto custou.
Segue o
fluxo clientes e equilíbrio na relação entre os clientes e a
empresa, identificando benefícios medidos pelo resultado econômico:
Figura
1: Iniciativas de qualidade
O processo
de geração do lucro ocorre tendo em vista a importância do
conceito de lucro, una questão fundamental que se coloca é como o
lucro é formado. O lucro é gerado a partir da execução do
conjunto de atividades da empresa. O GECON parte da premissa que as
atividades não geram somente custos, mas sim resultados (custos e
receitas). A informação de quanto custa uma atividade é muito
pobre.
A
informação do resultado econômico gerado por uma atividade permite
a identificação da formação do lucro, ou seja, quais atividades
contribuem mais ou menos para a formação do resultado econômico
global da empresa, qual atividade vale a pena terceirizar, qual
atividade vale a pena manter, e qual a perda econômica pela
manutenção de atividades estratégicas deficitárias.
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