O GECON
classifica os clientes de uma empresa em cliente propriamente dito e
o intermediário (atacadista e varejista); entre o fabricante e o
consumidor. As iniciativas da qualidade quase sempre se referem como
dirigidas para o cliente ou para o mercado, ou orientadas para o
cliente (CATELLI e GUERREIRO 1997, 570).
Os
gestores devem reconhecer que a missão da empresa é servir seus
clientes. Os clientes são a garantia de vendas, por final o
resultado. Oferecem fluxos de caixas nos próximos anos. Nas empresas
os clientes são os ativos mais importantes. Os clientes devem ser
avaliados pelo valor econômico, definido pelo valor presente das
vendas futuras esperadas dos consumidores.
As
iniciativas da qualidade devem ser desenvolvidas conforme
proporcionem, maiores benefícios para clientes e empresa. A eficácia
da empresa inclui a realização da sua missão, cujo escopo
entende-se que a satisfação dos clientes faz parte.
As
iniciativas da qualidade devem otimizar o resultado econômico dos
clientes, seja pela redução do custo, seja pelo aumento do
desempenho para o comprador. O custo do ciclo de vida do produto para
o cliente inclui o preço de aquisição do produto e o custo do
capital investido e de instalação. Este custo se eleva com a adição
dos custos de operação e manutenção do produto durante sua vida
útil (Gryna, 1972:18 e 1977:10).
O sistema
Gecon oferece aos gestores, informação que possibilita que a
relação custo desempenho seja comparada com as demais alternativas
disponíveis no mercado, e escolherá aquela que lhe ofereça maiores
benefícios. Os clientes valorizam o produto e estão satisfeitos com
a qualidade, novos benefícios podem ser produzidos para a empresa,
sob a forma de crescimento nas vendas e atração de novos clientes.
Os
objetivos dessa perspectiva oferecem a infra-estrutura que
possibilita a realização dos objetivos das demais. Esses se
refletem em investimentos na capacitação dos colaboradores e em
sistemas e processos organizacionais. As formas de atingir o sucesso
mudam o tempo todo. Devido à intensa competição global, as
empresas são obrigadas a aperfeiçoar permanentemente seus produtos
e processos e lançar produtos novos e com maiores recursos. Qualquer
projeto de qualidade é aprovado se justificar por si os
investimentos e recursos consumidos com sua implantação e
manutenção, respectivamente. Isto seria de particular interesse
para acionista e gestores (BAATZ 1992, 61).
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