O lucro é
gerado pelas diversas atividades e a responsabilidade pela geração
do lucro é exatamente dos responsáveis pelas diversas atividades,
ou seja, dos gestores. A análise da contribuição das atividades e
dos gestores para a formação do lucro da empresa tem sido um
desafio das administrações modernas e raramente são efetuadas a
contento pela ausência de instrumental adequado que forneça as
informações necessárias.
Muito
embora todas as atividades desenvolvidas pela empresa, bem como todos
os gestores contribuem para a formação do lucro da empresa,
observa-se que pela utilização de sistemas de informações
concebidos sob base conceitual tradicional, simplesmente não são
identificadas como as atividades analíticas contribuem no lucro
global, e a performance dos gestores é medida por parâmetros
físicos e por valores de "custo" invés de resultados
econômicos.
O sistema
GECON efetua uma "amarração" entre as atividades e áreas
de responsabilidade da estrutura de organização da empresa. Assim a
empresa é subdividida em áreas de responsabilidades, centros de
resultados e centros de custos. Dessa forma o desempenho das
atividades tanto em nível de planejamento quanto a nível do
realizado é identificado com as áreas e gestores responsáveis.
Com base
nas premissas que o lucro é a melhor medida da eficácia da empresa
e que os gestores são os responsáveis pela geração do lucro,
entendemos que os gestores são os responsáveis pela eficácia da
empresa. Como o próprio nome esclarece, os gestores são os
responsáveis pela gestão, administração ou processo de tomada de
decisões. A gestão corresponde analiticamente ao processo de
planejar, executar e controlar. Os gestores não devem se limitar
apenas à execução das atividades sob sua responsabilidade, mas
também planejá-las e controlá-las. Os gestores além de se
envolverem com todas as etapas do processo decisório, não podem
furtar-se aos três aspectos intrínsecos a qualquer atividade, ou
seja, o operacional, o econômico e financeiro. Os gestores
competentes necessitam conhecer como está se desenvolvendo o seu
desempenho e normalmente desejam conhecer como o seu desempenho está
contribuindo para o desempenho global da empresa.
Os
gestores via de regra têm uma grande preocupação no sentido de que
o seu desempenho não seja influenciado pelas ações de outros
gestores, ou de variáveis fora de seu controle.
Como são
avaliados pelos resultados no seu âmbito de atuação, os gestores
tendem a dar mais importância aos interesses específicos de sua
área, em detrimento dos interesses globais da organização.
A empresa
como um empreendimento coletivo, exige para o seu sucesso, a
definição de parâmetros que orientem a atuação das partes em
benefício do todo, principalmente considerando que a maximização
dos resultados setoriais não conduz necessariamente à otimização
do resultado global da empresa.
Neste
contexto o sistema GECON assegura que, o sistema de informação
reflita a realidade física/operacional da atividade sob
responsabilidade do gestor. Por outro lado o sistema GECON não se
limita somente aos eventos realizados, contempla os eventos desde o
nível do planejamento estratégico, da fase de pré-planejamento, do
planejamento anual, dos replanejamentos mensais, das transações
efetivamente ocorridas, finalizando com a evidenciação das causas
das variações do desempenho face aos planos, políticas e padrões
assumidos pela empresa.
Em outras
palavras o GECON procura subsidiar o gestor de uma atividade de
informações necessárias a cada uma das etapas do processo de
gestão. O modelo conceitual a nível de sistema de processamento de
dados é de Banco de Dados.
Os
gestores tem uma grande dependência do recurso "informação".
A informação é a matéria-prima do processo de tomada de decisão.
A informação útil é aquela que atende as necessidades específicas
dos gestores, segundo as áreas que atuam, operações que
desenvolvem e conceitos que lhes façam sentido lógico.
Os
sistemas de informações contábeis devem ser configurados de forma
a atender eficientemente as necessidades informativas de seus
usuários, bem como incorporar conceitos, políticas e procedimentos
que motivem e estimulem o gestor a tomar as melhores decisões para a
empresa. A informação deve ter um sentido lógico para o gestor,
portanto os conceitos de mensuração aplicados no sistema não podem
ser dogmáticos e sim racionais.
Um sistema
de informação contábil eficaz não pode trabalhar com conceitos
gerenciais fracos e insuficientes, dentre os quais destacamos: soma
de moeda de diferente poder aquisitivo; valor de um bem influenciado
pela condição de pagamento; valores históricos defasados; não
avaliação do impacto dos custos e receitas financeiros as
atividades operacionais; não operacionalização da análise da
contribuição dos produtos para o lucro; reconhecimento da receita e
do lucro somente por ocasião da venda, inibindo o reconhecimento de
resultados das diversas atividades produtivas da empresa; avaliação
incorreta de desempenho das áreas em função de rateios arbitrários
de gastos.
O sistema
GECON utiliza uma base de mensuração e de apuração de resultados
de forma a refletir o valor econômico o mais correto possível dos
recursos, produtos e serviços. A nível dos centros de resultados e
das áreas de responsabilidade é efetuada a avaliação de
desempenho através da aplicação do conceito de custo de
oportunidade.
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