A palavra Economia advém da junção de dois
vocábulos gregos oikos (casa, fortuna, riqueza) e nomos
(regra). Isso nos leva a afirmar que a economia, etimologicamente, é
a administração (regra) da riqueza. Por extensão, a Economia é o
campo do conhecimento humano que tem como escopo as relações entre
os homens, referentes aos bens e serviços desejados.
O objeto da
economia é a opção de investimento que o homem realiza com os
recursos escassos existentes, entre as várias alternativas
disponíveis.
A Economia estuda as relações entre os homens
visando a satisfazer suas necessidades avaliáveis em moeda.
As relações econômicas são avaliadas em
moeda, pois esta é o denominador comum dos bens e serviços em torno
do qual gravitam nossas atividades econômicas.
Essas relações econômicas geram agentes
superavitários (a relação entre a renda auferida e seus gastos com
consumo e investimento é positiva) e agentes deficitários (sua
necessidade para consumo e investimento é maior que suas rendas).
Y = renda; S = poupança; C =
consumo; I = investimento; i = taxa de juros; D = despesa; D = C + I
Agentes econômicos
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Famílias, empresas e governo
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Oferta/ procura por excedentes financeiros
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Equilibrados
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Y = D
Y = C + I
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- 0 -
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Superavitários
- mutuantes -
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Y > D
Y > C + I
S = Y – D
S = Y – C – I
S > 0
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Oferta de recursos
- doadores -
( Y – C – I ) * icaptação
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Deficitários
- mutuários -
|
Y < D
Y < C + I
Y < C S <
O
Y > C S < I
|
Procura de recursos
- tomadores -
( Y – C – I ) * iempréstimo
|
Esquema de Gurley-Shaw
Os agentes econômicos superavitários têm
sua renda (Y) superior à somatória de suas despesas e investimentos
correntes, ou seja, a soma das despesas de consumo e de investimento,
tanto de bens como em serviços, resulta em valor menor ao montante
de renda auferida.
Os agentes econômicos deficitários
realizam despesas por meio de consumo e/ou investimento que
ultrapassam a sua renda. Podendo ocorrer duas situações de deficit:
-
O valor utilizado para despesa de consumo é inferior à renda, portanto o dispêndio em investimento é superior à Y – C, originando S < I. Os recursos tomados para o investimento possibilitam a expansão da capacidade futura da economia, contribuindo para o aumento da capacidade produtiva da sociedade.
Os agentes econômicos equilibrados possuem
dispêndios em consumo e investimento equivalentes à sua renda. Se
ocorrer Y = C, não há investimento, e, no caso de I = Y – C, este
agente financia o seu próprio investimento.
A intermediação dos mutuantes (agentes
superavitários) com os mutuários (agentes deficitários) é
realizada no Sistema Financeiro, por meio de suas instituições.
As taxas de juros (custo do dinheiro no tempo) da
captação de recursos das instituições financeiras dos agentes
superavitários devem ser menor do que as taxas cobradas dos
mutuários. Tal diferença é comumente chamada de spread e
contém o lucro das instituições, vários tipos de impostos, custos
operacionais e custos relativos à inadimplência.
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