Quando
se abre uma empresa não basta saber desempenhar bem a atividade a
que se destina, mas deve-se ter um bom controle sobre finanças e de
mercado. É
preciso planejamento para que o seu sonho de ser dono do próprio
negócio não vire um pesadelo e apenas lhe traga prejuízos. E por
esta razão apresentamos a seguir alguns pontos importantes sobre um
dos fatores que podem quebrar o seu empreendimento caso não sejam
tratados com o devido cuidado: estamos falando dos concorrentes.
Como
analisar seus concorrentes
Concorrência
é algo natural e indispensável para manter os preços atrativos
para o consumidor final. Sem ela os empresários ditariam os preços
e condições e ou os clientes não topariam (na medida do possível
para produtos supérfluos) ou teriam que baixara cabeça perante à
situação imposta.
Abaixo
estão alguns passos e dicas de como fazer uma análise de seus
concorrentes e usar essas informações para conseguir se
diferenciar.
1. Produtos
substitutos
Tenha
certeza de que você não está sozinho – alguém sempre concorre
com você. Não importa se o produto é diferente, o que importa é
para que o cliente o usa. Logo, saiba a finalidade do seu produto e
descubra também quais são seus substitutos – lembre-se: não
existe mercado sem concorrência, pois o “nada” sempre
estará lá pra combater produtos inúteis.
2. Atributos
e preços
São
os pontos mais importantes para se conhecer sobre produtos
concorrentes e, imagine só, isso você consegue sem ter espiões por
aí. Saiba o que seu cliente valoriza e cruze isso com as funções
do produto – se for possível, desmonte o produto concorrente e
veja como ele é feito de perto. Conhecer preços pode ser difícil
quando se trata de serviços, por isso, ter dicas de alguém que
conhece bem o mercado sempre ajuda.
3. Fontes
externas de informação
Partindo
do pressuposto que ninguém é ingênuo, seu concorrente não vai te
dar de bandeja informações sobre como ele faz o produto dele, por
isso o normal é caçar informações sobre concorrência através de
notícias, associações comerciais, o próprio site do concorrente
e, principalmente, clientes – informação de quem vai comprar de
você. Blogs e redes sociais são inovações que ajudam a ver
opiniões diretas de pessoas sobre certos produtos.
4. Benchmarks
em outras indústrias
Mercados
diferentes estão em estágios diferentes de desenvolvimento, logo é
muito possível que a partir do estudo de outras indústrias e do
desenvolvimento de mercados você consiga montar um paralelo para o
seu caso. Sim, a dica é: estude estratégias gerais – isso é uma
fonte infinita de ideias.
5. Posicionamento
Saber
quem é o líder no seu mercado e como seu produto está em relação
ao dele pode te gerar insumos para o seu próprio posicionamento. Por
exemplo, quando a Toyota colocou o Lexus no mercado, lançou o
seguinte slogan “tão bom quanto um Mercedes, mas pela metade do
preço”, mostrando assim qual é seu mercado alvo e como compete
nele (esse é um bom exemplo de marketing de guerrilha).
Mesmo
descobrindo muitas informações sobre seus concorrentes, não
adianta trabalhar especialmente pra fazer algo melhor que ele –
isso será caro e talvez inútil – o diferencial é sempre entregar
o que seu cliente quer; só o agradando você realmente deixará a
concorrência no chinelo.
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