Bem vindos novamente e hoje, em nossa série de postagens sobre Análise de Balanços, apresentaremos nesta alguns aspectos Panorama das técnicas de análise.
Por
meio da contabilidade se extrai informações financeiras que
fornecerão base para as decisões gerenciais. Toda empresa de grande
porte que tem um departamento de contabilidade sabe que é melhor
muitas vezes o custo extra desse departamento do que terceirizar o
serviço ficar a deriva de contingências, tais como atrasos ou falta
de rapidez nas informações.
Entra
então no cenário a figura do Analista de Balanços, profissional
que com base nos relatórios contábeis produz a informação
financeira para os usuários responsáveis pela tomada de decisão. É
o papel do contador nas empresas produzir os dados das demonstrações
financeiras que estão em linguagem técnica e decodificá-los,
tornando-os compreensíveis aos usuários da informação contábil.
Os
principais usuários da informação contábil são todos aqueles que
têm interesses com grande relevância nas empresas: acionistas,
administradores, bancos (que exigem as informações financeiras, se
sabe se estão vendendo bem e tendo lucro, para operações como
liberação de crédito), empregados e o governo.
A
informação produzida por meio da análise das demonstrações
contábeis basicamente concentra-se sobre as seguintes óticas:
-
Situação financeira;
-
Situação econômica;
-
Desempenho;
-
Tendências e perspectivas e
-
Evidencias de erros administrativos.
Neste,
no entanto, capítulo apenas serão vistos os índices relacionados à
situação financeira e econômica.
A
análise de balanços como ciência, surgiu no final do século XIX,
com o Sistema Financeiro Americano. A característica primordial do
mercado americano é de privilegiar a ideia da sociedade para a
formação de empresas e geração de capital. A fuga dos ingleses
para o Oeste Americano, sua conquista do território e a criação de
ferrovias foi o fator culminante para aumentar a procura de créditos
junto aos bancos e instituições financeiras americanas. Por volta
de 1895, os bancos apenas concediam créditos se tivessem garantias
da regular situação financeira dos possíveis tomadores. Exigiam
demonstrativos contendo o Ativo e o Passivo das empresas. E já em
1915, o Banco Central passou a exigir as demonstrações contábeis,
o chamado Federal Reserve. Foi o marco gerador da Análise de
Balanços tanto utilizada atualmente pelos usuários das
demonstrações contábeis.
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