domingo, 26 de fevereiro de 2017

Panorama das técnicas de análise de balanços


Bem vindos novamente e hoje, em nossa série de postagens sobre Análise de Balanços, apresentaremos nesta alguns aspectos Panorama das técnicas de análise.

    Panorama das técnicas de análise de balanços

Por meio da contabilidade se extrai informações financeiras que fornecerão base para as decisões gerenciais. Toda empresa de grande porte que tem um departamento de contabilidade sabe que é melhor muitas vezes o custo extra desse departamento do que terceirizar o serviço ficar a deriva de contingências, tais como atrasos ou falta de rapidez nas informações.
Entra então no cenário a figura do Analista de Balanços, profissional que com base nos relatórios contábeis produz a informação financeira para os usuários responsáveis pela tomada de decisão. É o papel do contador nas empresas produzir os dados das demonstrações financeiras que estão em linguagem técnica e decodificá-los, tornando-os compreensíveis aos usuários da informação contábil.
Os principais usuários da informação contábil são todos aqueles que têm interesses com grande relevância nas empresas: acionistas, administradores, bancos (que exigem as informações financeiras, se sabe se estão vendendo bem e tendo lucro, para operações como liberação de crédito), empregados e o governo.
A informação produzida por meio da análise das demonstrações contábeis basicamente concentra-se sobre as seguintes óticas:
  • Situação financeira;
  • Situação econômica;
  • Desempenho;
  • Tendências e perspectivas e
  • Evidencias de erros administrativos.
Neste, no entanto, capítulo apenas serão vistos os índices relacionados à situação financeira e econômica.
A análise de balanços como ciência, surgiu no final do século XIX, com o Sistema Financeiro Americano. A característica primordial do mercado americano é de privilegiar a ideia da sociedade para a formação de empresas e geração de capital. A fuga dos ingleses para o Oeste Americano, sua conquista do território e a criação de ferrovias foi o fator culminante para aumentar a procura de créditos junto aos bancos e instituições financeiras americanas. Por volta de 1895, os bancos apenas concediam créditos se tivessem garantias da regular situação financeira dos possíveis tomadores. Exigiam demonstrativos contendo o Ativo e o Passivo das empresas. E já em 1915, o Banco Central passou a exigir as demonstrações contábeis, o chamado Federal Reserve. Foi o marco gerador da Análise de Balanços tanto utilizada atualmente pelos usuários das demonstrações contábeis.

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