segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Instalação do CentOS no Virtual Box

Nesta postagem mostraremos a instalação da Distribuição Linux CentOS 7 no Virtual Box. A instalação não é tão demorada quando um Windows ou um Debian, mas ainda sim requer um pouco de paciência e atenção, uma vez que o sistema não tem aquela conhecida opção de instalação ao lado do sistema da máquina.



Para isso você precisará ter baixado e instalado em seu computador o Virtual Box e um arquivo ISO da distribuição CentOS, que deverá ser baixada conforme a arquitetura do seu sistema. Caso tenha um processador de 32 bits deverá baixar uma versão com o termo x86, mas caso seu computador seja de 64 bits, baixe o amd x86-x64. Vale lembrar que o Virtual Box também deve ser compatível com seu sistema. Vamos à instalação:
O primeiro passo é a criação da Máquina virtual no Virtual Box e para isso, clique no botão Novo. Na janela que se abrir escolha o nome para o seu sistema novo e a arquitetura (32 ou 64 bits), além de marcar como Red Hat, que é o sistema “pai” do CentOS. Nas telas seguintes podemos aceitar as configurações que o programa nos oferece, sendo que precisamos nos ater apenas na quantidade de espaço que queremos reservar de nosso disco rígido para o sistema virtualizado. Como meu HD tem muito espaço sobrando resolvi deixar 15GB de dados para o CentOS, sendo que o mínimo necessário seria cerca de 8 ou 9 gigabytes.
Depois disso clique na engrenagem para alterar as configurações de sua máquina virtual:
Em geral, na aba Básico pode deixar tudo como está. Em avançado, por outro lado, será bom que você marque as opções de área de transferência como “bidirecional” para os dois campos. Isso vai permitir que você compartilhe a sua área de transferência entre o computador hospedeiro e o virtualizado. Assim por exemplo, se você der um comando para copiar algum texto no sistema original, poderá acessar alternar para a máquina e com um comando de colar, inserir o texto copiado lá.
Nas configurações do Monitor podemos definir que queremos que a máquina aceite funções de 3D e ainda podemos aumentar a quantidade de memória de vídeos, sendo que sempre devemos deixar o indicador na linha verde.
Em Armazenamento podemos dizer ao Virtual Box onde se encontra o arquivo do sistema (ISO) que usaremos para instalar o CentOS. No entanto, a indicação aqui é apenas uma opção, pois podemos simplesmente indicar isso clicando na caixa de seleção durante a inicialização da máquina virtual.
Nas últimas configurações o Virtual Box nos pergunta sobre a configuração de rede, monitor, portas seriais e USB. São configurações que não demandam muitas modificações, sendo que nem as faço. Apenas adiciono porta USB, para que o sistema reconheça meu pendrive quando eu o conectar e mais nada.
E agora finalizamos a configuração, apertamos o OK e podemos inicializar a máquina. E para tanto clicamos no botão iniciar do Virtual Box:
Na tela preta devemos pressionar as teclas de redirecionamento do teclado (setas para cima ou para baixo) e escolher a opção de instalação do sistema CentOS no disco rígido.
Agora começa a instalação de fato. Há de se notar que o sistema não tem muitas configurações avançadas, pelo menos, nada que impeça um usuário iniciante em Linux aqui de continuar. Na primeira tela temos que indicar o disco que será usado para a instalação, o idioma, mais adiante as senhas de super usuário (root) e usuário padrão e os programas a serem instalados. O único ponto que pode ser um problema é instalar o sistema quando já se tem outro instalado na máquina e não se quer perder nada. Mas para isso existe a opção de particionamento manual.
Esse não é o foco no presente tutorial, mas vamos lá:
Seja qual for o seu sistema, você deverá redimensionar para menor alguma partição grande e que tenha bastante espaço vazio;
Criar uma nova partição com o espaço vazio para o seu sistema e outra para a sua home, caso pretenda ter o sistema dividido, o que não é muito importante e;
criar outra partição para a memória SWAP, que é aquela ajuda de memória para o sistema, que tem geralmente o mesmo tamanho da sua memória RAM atual.
No Windows dá para fazer isso clicando com o botão direito no link do “Meu Computador” no menu Iniciar. No mundo Linux dá para fazer isso usando programas de gerenciamento e particionamento de discos, tal como o Gparted.
Basicamente podemos dar a dica: escolha pelo particionamento manual e na tela que se abrir escolha particionamento automático. Isso fará com que o CentOS mostre um modelo padrão de particionamento, bem útil para quem não conhece muita coisa. Você pode clicar em cada uma, no seu lado esquerdo da tela e no lado direito marcar a partição como “não formatar”, e formatar apenas as partições vazias, uma para a raiz do sistema (/) e outra para a memória Swap.
Mas agora vamos ao nosso modelo padrão de instalação.
Após as configurações do disco rígido e particionamento podemos selecionar os programas a serem instalados, sendo que mesmo que se marque duas interfaces gráficas (GNOME e KDE), apenas a última selecionada é que ficará.
Devemos digitar as senhas de super usuário (root) e por fim, criar o usuário padrão do sistema, que também deverá ter uma senha própria.
O sistema vai demorar um pouco dependendo da quantidade de aplicações selecionadas para serem instaladas, e após a a conclusão, será solicitado o reinício da máquina virtual. Ao retornar, deverá aceitar a licença de uso e começar a usar o sistema.







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