Nesta
postagem mostraremos a instalação da Distribuição Linux CentOS 7
no Virtual Box. A instalação não é tão demorada quando um
Windows ou um Debian, mas ainda sim requer um pouco de paciência e
atenção, uma vez que o sistema não tem aquela conhecida opção de
instalação ao lado do sistema da máquina.
Para
isso você precisará ter baixado e instalado em seu computador o
Virtual Box e um arquivo ISO da distribuição CentOS, que deverá
ser baixada conforme a arquitetura do seu sistema. Caso tenha um
processador de 32 bits deverá baixar uma versão com o termo x86,
mas caso seu computador seja de 64 bits, baixe o amd x86-x64. Vale
lembrar que o Virtual Box também deve ser compatível com seu
sistema. Vamos à instalação:
O
primeiro passo é a criação da Máquina virtual no Virtual Box e
para isso, clique no botão Novo. Na janela que se abrir escolha o
nome para o seu sistema novo e a arquitetura (32 ou 64 bits), além
de marcar como Red Hat, que é o sistema “pai” do CentOS. Nas
telas seguintes podemos aceitar as configurações que o programa nos
oferece, sendo que precisamos nos ater apenas na quantidade de espaço
que queremos reservar de nosso disco rígido para o sistema
virtualizado. Como meu HD tem muito espaço sobrando resolvi deixar
15GB de dados para o CentOS, sendo que o mínimo necessário seria
cerca de 8 ou 9 gigabytes.
Depois
disso clique na engrenagem para alterar as configurações de sua
máquina virtual:
Em
geral, na aba Básico pode deixar tudo como está. Em avançado, por
outro lado, será bom que você marque as opções de área de
transferência como “bidirecional” para os dois campos. Isso vai
permitir que você compartilhe a sua área de transferência entre o
computador hospedeiro e o virtualizado. Assim por exemplo, se você
der um comando para copiar algum texto no sistema original, poderá
acessar alternar para a máquina e com um comando de colar, inserir o
texto copiado lá.
Nas
configurações do Monitor podemos definir que queremos que a máquina
aceite funções de 3D e ainda podemos aumentar a quantidade de
memória de vídeos, sendo que sempre devemos deixar o indicador na
linha verde.
Em
Armazenamento podemos dizer ao Virtual Box onde se encontra o arquivo
do sistema (ISO) que usaremos para instalar o CentOS. No entanto, a
indicação aqui é apenas uma opção, pois podemos simplesmente
indicar isso clicando na caixa de seleção durante a inicialização
da máquina virtual.
Nas
últimas configurações o Virtual Box nos pergunta sobre a
configuração de rede, monitor, portas seriais e USB. São
configurações que não demandam muitas modificações, sendo que
nem as faço. Apenas adiciono porta USB, para que o sistema reconheça
meu pendrive quando eu o conectar e mais nada.
E
agora finalizamos a configuração, apertamos o OK e podemos
inicializar a máquina. E para tanto clicamos no botão iniciar do
Virtual Box:
Na
tela preta devemos pressionar as teclas de redirecionamento do
teclado (setas para cima ou para baixo) e escolher a opção de
instalação do sistema CentOS no disco rígido.
Agora
começa a instalação de fato. Há de se notar que o sistema não
tem muitas configurações avançadas, pelo menos, nada que impeça
um usuário iniciante em Linux aqui de continuar. Na primeira tela
temos que indicar o disco que será usado para a instalação, o
idioma, mais adiante as senhas de super usuário (root) e usuário
padrão e os programas a serem instalados. O único ponto que pode
ser um problema é instalar o sistema quando já se tem outro
instalado na máquina e não se quer perder nada. Mas para isso
existe a opção de particionamento manual.
Esse
não é o foco no presente tutorial, mas vamos lá:
Seja
qual for o seu sistema, você deverá redimensionar para menor alguma
partição grande e que tenha bastante espaço vazio;
Criar
uma nova partição com o espaço vazio para o seu sistema e outra
para a sua home, caso pretenda ter o sistema dividido, o que não é
muito importante e;
criar
outra partição para a memória SWAP, que é aquela ajuda de memória
para o sistema, que tem geralmente o mesmo tamanho da sua memória
RAM atual.
No
Windows dá para fazer isso clicando com o botão direito no link do
“Meu Computador” no menu Iniciar. No mundo Linux dá para fazer
isso usando programas de gerenciamento e particionamento de discos,
tal como o Gparted.
Basicamente
podemos dar a dica: escolha pelo particionamento manual e na tela que
se abrir escolha particionamento automático. Isso fará com que o
CentOS mostre um modelo padrão de particionamento, bem útil para
quem não conhece muita coisa. Você pode clicar em cada uma, no seu
lado esquerdo da tela e no lado direito marcar a partição como “não
formatar”, e formatar apenas as partições vazias, uma para a raiz
do sistema (/) e outra para a memória Swap.
Mas
agora vamos ao nosso modelo padrão de instalação.
Após
as configurações do disco rígido e particionamento podemos
selecionar os programas a serem instalados, sendo que mesmo que se
marque duas interfaces gráficas (GNOME e KDE), apenas a última
selecionada é que ficará.
Devemos
digitar as senhas de super usuário (root) e por fim, criar o usuário
padrão do sistema, que também deverá ter uma senha própria.
O
sistema vai demorar um pouco dependendo da quantidade de aplicações
selecionadas para serem instaladas, e após a a conclusão, será
solicitado o reinício da máquina virtual. Ao retornar, deverá
aceitar a licença de uso e começar a usar o sistema.
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